O que parecia ser o ‘mistério do coco gigante’ nada mais é do que referência para loja

Para quem passou por ali e, há tempos, faz estas perguntas ou afirmações, saiba que o Midiamax não deixa nada batido e foi lá desvendar esta questão

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Detalhe do coqueiro em cruzamento de Campo Grande. Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax

Era para ser somente mais um cruzamento em Campo Grande. Mas, quem não estiver distraído, curva o rosto para direita na Avenida Eduardo Elias Zahran, com a Rua Professor Xandinho, e logo vê um coqueiro. O mistério começa…

“É de verdade aquele coco ali? Nossa, são gigantes!” Para quem passou por ali e, há tempos, faz estas perguntas ou afirmações, saiba que o Midiamax não deixa nada passar batido e foi lá desvendar esta questão.

Todos os funcionários ocupados, hora de analisar por alguns minutos o coqueiro. De perto, os cocos parecem ainda maiores e engraçado que vários motoristas e passageiros dos carros ficam apontando os dedos.

Quando o sinal passa do vermelho para o verde, alguns até tiram o rosto um pouco para fora do carro e tentam confirmar se os cocos são verdadeiros ou não.

Coqueiro se tornou referência para loja

Logo, um dos trabalhadores, da antiga e tradicional loja de molas da cidade, aponta para o gerente. Ele nos recebe e começa a desvendar o mistério.

“Meu pai foi na praia, lá em Fortaleza, tem mais de dez anos isso. Ele trouxe e colocou no coqueiro aqui e isso se tornou uma referência. É muito legal. As pessoas falam: ‘Onde fica a Zanardo? Fica lá onde tem os cocão. Ah tá!’ É assim que é a conversa agora”, contou o empresário Ivo Zanardo, de 36 anos.

Cocos pequenos são verdadeiros, porém, os maiores são feitos de fibra, de maneira artificial. Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax
Cocos pequenos são verdadeiros, porém, os maiores são feitos de fibra, de maneira artificial. Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax

Além da loja, o coco gigante também foi colocado na casa da família, no Jardim TV Morena, porém, precisou ser retirado por conta da grande quantidade de “curiosos”.

“Eu fui na praia e trouxe de carro. Comprei três na Feira de Santana. Eles são feitos de fibra, são bem leves. E aí toda hora tinha alguém mexendo no coqueiro, estava chamando demais a atenção. Ficava perto da piscina, mas, agora eu guardei”, afirmou Amadeu Zanardo, de 90 anos.

Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax
Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax

Conforme o idoso, muita gente acreditou que o coco na frente da casa dele tinha água e por isso já tentaram até furtar o objeto.

“Eu mesmo que colocou lá e em casa, amarrei eles, são leves embora o tamanho enorme. Mas, realmente é bem parecido com o original”, finalizou.

Tem algum outro mistério que quer que o Midiamax desvende? Conte pra gente!

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