Dono de rica coleção de games antigos desiste de vendê-los em Campo Grande

Segundo ele, a situação financeira no país dificulta a compra

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Juliano tentou vender ou trocar seus games em um anúncio no Facebook
Juliano tentou vender ou trocar seus games em um anúncio no Facebook

Hoje com 30 anos, o campo-grandense Juliano Marques passou a vida colecionando videogames. Desde a sua infância, ele era apaixonado pelos jogos e foi juntando várias versões fabricadas pela Nintendo, até chegar à coleção atual. No entanto, tentou desfazer-se desse acervo no final de 2021.

Junto com as peças estão memórias de fases importantes de sua vida que foram marcadas pelos games, mas houve uma motivação por trás da tentativa. Ao Jornal Midiamax, ele explicou porque estava querendo vendê-los.

“Além do motivo financeiro, busco ter outros games dos quais não tive. Meu foco é a série da Nintendo, pois fez parte da infância, e como antes não era nada fácil ter…”, disse.

Estante com o acervo de Juliano (Fotos: Arquivo Pessoal)

Há também certa estratégia para beneficiar os amantes de videogames. “Vim adquirindo eles ao longo dos anos, procuro mais a troca entre games, pois acaba saindo sem custo para ambas as partes”, afirma.

Segundo ele, a situação financeira no país dificulta a compra. “No atual momento em que vivemos, ter 500 ou 1000 reais sobrando para comprar um game não é fácil. Tenho além deles um fliperama arcade que montei com 8500 jogos”, conta o colecionador.

Memória afetiva preservada

Juliano tentou vender ou trocar seus games em um anúncio no Facebook, mas não encontrou um interessado. Diante da falta de procura, ele relatou que desistiu de vendê-los. “Acabei desistindo e comprei mais ainda. Agora, aumentou a coleção. Tenho mais 4 videogames, mas eles estão no técnico”, afirmou.

Com isso, a memória afetiva proporcionada pelos jogos que seriam trocados ou vendidos continuará preservada.

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