‘Boa de garfo’: saiba o que come a sucuri que está causando em Campo Grande

Polêmica sucuri já pode ser considerada uma celebridade de Campo Grande e biólogo detalha sobre sua alimentação

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Em sua morada urbana, sucuri tem água para nadar, grama e galhos para se enrolar, além de alguns peixes de água doce que fazem companhia para o réptil – (Fotos: Bioparque Pantanal)

Gaby é o nome dela. A famosinha sucuri do Aquário do Pantanal não para de causar. Depois de ter seu nome decidido por votação pública, dar um rolê no Parque das Nações Indígenas, polemizar com um ‘olho branco’ e tomar banho de sol no chão do Bioparque, a polêmica serpente já pode ser considerada uma celebridade de Campo Grande.

A “bichinha” tem 3 metros e, aos poucos, está perdendo a timidez. Apesar de ser considerada uma estrela, sim, ela é tímida. Pelo menos é o que garante o biólogo Allyson Favero ao Jornal Midiamax.

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Sucuri Gaby passeando no Parque das Nações – (Fotos: Reprodução/Redes Sociais)

Segundo o profissional do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), a sucuri-verde (Eunectes murinus) ainda está se acostumando com o novo habitat, o tanque “Banhados de Sucuri”.

“Ela está numa fase de adaptação, está tímida ainda, é assim mesmo. Não é um animal que você vai conseguir ver com muita facilidade, depende muito do humor dela. Por enquanto vai ficar um pouquinho mais escondida, mas com o tempo vai se acostumando e começar a aparecer mais”, disse ele ao MidiaMAIS, poucos dias após a abertura do ponto turístico.

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Cobra tomando banho de sol no Bioparque Pantanal – (Fotos: Reprodução/Redes Sociais)

O que come a sucuri?

Algum tempinho depois, Gaby já começa a dar as caras e tem saído com frequência de seu tanque, ganhando holofotes dos campo-grandenses. A cobra desperta curiosidade e muita gente quer saber do que ela se alimenta no grande Aquário.

Em sua morada urbana, o animal tem água para nadar, grama e galhos para se enrolar, além de alguns peixes de água doce que fazem companhia para o réptil. “Ela tem toda uma cenografia, com uma parte de um rio, uma parte seca, tem árvores. É uma cenografia como se fosse o habitat dela mesmo”, descreve Allyson.

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Observando vídeos da sucuri em seu tanque ou indo pessoalmente até o local, moradores se perguntaram se os peixinhos que dividem o espaço com a imponente sucuri servem de alimento para ela. A resposta é não.

O biólogo garante que os pequenos companheiros não correm perigo, já que a sucuri está acostumada com a própria alimentação fornecida pelo Bioparque. E, segundo Allyson, Gaby é ‘boa de garfo’. “Come muito de uma vez. São vários ratões. De quatro a cinco ratos grandes entre 10 e 15 dias”, revela o profissional.

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