A guerreira Potira: livro sobre indígena do folclore brasileiro será lançado em Campo Grande

Lançamento será na sexta-feira (25), às 19h, no Sesc Cultura da Capital

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(Foto: Divulgação)

Será realizado nessa sexta-feira (25) na sala de música do Sesc Cultura, em Campo Grande, o livro ‘A guerreira Potira’, com a presença da escritora Bianca Resende, da ilustradora Marina Torrecilha e da revisora Linda Terena. Todas participarão de um bate-papo.

Segundo as envolvidas, a obra a história da indígena Potira, figura presente no folclore brasileiro de forma a explicar o surgimento dos diamantes nas minas do Centro-Oeste. Na lenda oral, o amor de Potira pelo guerreiro Itagibá era tão puro e intenso que após a morte dele em uma batalha, Deus Tupã teria transformado lágrimas de dor e saudade em pedras preciosas. 

Agora, Potira é protagonista de sua própria aventura, lutando para proteger a mata contra a devastação. Na obra, a guerreira ganha a companhia de seres mágicos e folclóricos que a guiam, ensinam e aprendem também: Mbae, Mbuá, Guayi e Kaluanã.

Na primeira parte da trilogia, todos serão confrontados pelo poder das escolhas não egoístas, para entender que o sofrimento da mata é algo maior e urgente. O universo de Potira é construído a partir de referências geográficas, históricas, biológicas e culturais brasileiras.

Sobre as convidadas  

Bianca Resende éformada em Letras pela UCDB, mãe, poetisa e professora. Além desse trabalho, lançou neste ano o livro Dezenove e outros manifestos de Amor.

Marina Torrecilha é formada em Artes Visuais pela UFMS, tem experiência em modelagem e em construção de personagens de Stop Motion. Cursou Animação 3D no ArtAcademia em São Paulo. Já trabalhou com produção de games e animações para EAD. É Ilustradora digital, concept artist, ceramista e já criou vários Games Independentes.

Linda Terena faz parte do povo Terena, uma das etnias indígenas presentes em Mato Grosso do Sul. Professora, historiadora, Mestre em antropologia, estudou: Gêneros, os papéis da mulher indígena dentro da cultura Terena. É doutora pela PUC, cuja tese defendida foi “O protagonismo das seno têrenoe: Mulheres indígenas”.

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