Lançado no Autocine: Livro traz contos inéditos de Glorinha Sá Rosa, ícone da literatura em MS

Na próxima semana, o Autocine da UFMS recebe o primeiro evento literário no modelo drive-in. Na terça-feira (25), a partir das 19h, será lançado o livro “A glória desta morena” que conta com cinco texto inéditos de Maria da Glória Sá Rosa e mais publicações de 29 autores convidados. O evento inédito homenageia a professora […]

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Na próxima semana, o Autocine da UFMS recebe o primeiro evento literário no modelo drive-in. Na terça-feira (25), a partir das 19h, será lançado o livro “A glória desta morena” que conta com cinco texto inéditos de Maria da Glória Sá Rosa e mais publicações de 29 autores convidados.

O evento inédito homenageia a professora Glorinha de Sá Rosa uma das intelectuais que muito contribuiu para a educação e cultura do Estado e é promovida pela Prefeitura Municipal de Campo Grande por meio de sua Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) em parceria com o Governo do Estado através da Fundação de Cultura e com a Life Editora.

A ação foi pensada para, mesmo em tempos de pandemia, valorizar a literatura local e homenagear Glorinha, que teve uma vida em prol da valorização da cultura sul-mato-grossense. Devido à sua relevância, Glorinha já foi homenageada na Feira Literária de Bonito (Flibonito) e virou até mesmo tema do samba-enredo da Escola de Samba Deixa Falar em 2019. Antes do lançamento.

Sylvia Cesco que organizou o livro a pedido da editora Life e foi amiga de Glorinha, diz estar com a sensação do dever cumprido, “um trabalho que levou mais de dois anos e que fiz com muito cainho, amor. Glorinha foi minha mãe literária e que sempre quis dar voz a outros escritores desconhecidos, e essa obra realiza o desejo dela”, reflete Cesco.

Maria da Glória Sá Rosa nasceu em Mombaça (CE), no dia 4 de novembro de 1927. Era formada em Línguas Neolatinas na PUC/RJ, diplomada em francês, fundou e dirigiu a Aliança Francesa em Campo Grande, além de fundar a Revista Estudos Universitários/FUCMAT; o Teatro Universitário Campo-grandense (TUC) e o Cine Clube de Campo Grande. Também dirigiu o projeto Prata da Casa, responsável por espetáculos de música ao vivo e pela edição de disco de músicas da região. Trabalhou por cerca de 26 anos na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), fez parte da academia sul-mato-grossense de letras onde ocupava a cadeira de número 19.

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