12ª edição do Festival América do Sul Pantanal reuniu mais de 40 mil pessoas
Evento foi realizado em Corumbá
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Evento foi realizado em Corumbá
A 12ª edição do FASP (Festival América do Sul Pantanal reuniu um público de 40.513 pessoas em Corumbá. Ações culturais também foram feitas em Ladário e nas cidades bolivianas de Puerto Suárez e Puerto Quijarro. O total de pessoas estimadas pela organização do FASP levou em conta o público que esteve presente em cada atividade do festival, que além de performances artísticas também contou artes plásticas, fotografia e cinema.
Durante três dias, Corumbá foi palco de artistas de vários países, em um encontro raro que misturou a cultura sul-americana em uma programação diversa, com atrações de qualidade nas áreas da música, dança, teatro, literatura, artes plásticas e arte de rua, além da realização de seminários, oficinas, uma infinidade de atrações.
Pantanal
Nesta décima segunda edição, o Festival incorporou ao nome a palavra Pantanal. Iniciativa que trouxe novo impulso e amplitude ao evento. Já na sua denominação fortaleceu o sentido de sua existência e de sua localidade original ao destacar a singularidade dessa região para o Brasil e o mundo.
A maior das novidades foi a maciça participação de nomes do cenário artístico sul-mato-grossense. Nos três dias, o Festival apresentou 399 artistas de Mato Grosso do Sul, desses 298 de Corumbá e Ladário. Entre eles, 10 artistas da Feira Bocaiúva, 20 artistas do Bulixo Cultural, 7 do Espaço da Integração, 35 músicos da Banda Municipal, 33 músicos do Coral Cidade Branca, 15 artistas da Oficina de Dança Pantanal, 22 músicos da Orquestra de Viola Caipira, 20 artesãos com suas exposições e 30 artistas da Mostra Rua. Também se apresentaram 43 artistas de outros estados brasileiros e 28 sul-americanos. Dos 13 países da América do Sul, 9 participaram do FASP. Ao todo foram 108 atrações preparadas por 470 artistas.
Para o governador Reinaldo Azambuja, o principal diferencial do Festival foi justamente a maior valorização dos artistas do Mato Grosso do Sul. “Vale ressaltar o destaque para os artistas da terra, que este ano estiveram em maior número como nunca antes”, afirmou.
Outra inovação foi a realização de um carnaval fora de época na noite de abertura do evento na avenida General Rondon. Juntas, as dez escolas de samba de Corumbá se misturaram a blocos como o Flor de Abacate e o Sandálias de Frei Mariano, além do Carnaval Cultural com a Ala das Pastorinhas e dos Palhaços, abriram de forma apoteótica o FASP.
O desfile, iniciado na rua Frei Mariano – como acontece habitualmente durante a Folia de Momo – mostrou um mosaico daquilo que entregou a Corumbá o título de melhor carnaval do Centro-Oeste do Brasil. Também foi novidade a inclusão da Boemia Cultural na programação. A Boemia é uma iniciativa promovida há 15 anos por produtores culturais de Corumbá.
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