Trabalhadores dos Correios de MS aceitam proposta do TST e descartam greve no estado

Foram 116 votos a favor da proposta do TST e 57 contra

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Foram 116 votos a favor da proposta do TST e 57 contra

 Reunidos nesta terça-feira (15), em assembleia geral na sede do sindicato dos bancários, os trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul aprovaram a proposta de conciliação apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. Foram 116 votos a favor da proposta do TST e 57 contra. Com a aprovação, foi descartada a decretação da greve no estado.

Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso do Sul (Sintect-MS), Elaine Regina Oliveira, a proposta foi aceita porquê é razoável para o  momento atual e contém ganho real, acima da inflação para os que ganham menos. “Sabemos que vivemos um momento difícil na economia. Nesta situação, uma proposta que tem ganho real para os salários menores não pode ser considerada ruim. Também teremos um reajuste de 9,76% nos benefícios, ou seja a reposição da inflação do período e um ganho real no Vale Alimentação, com a diminuição da participação do trabalhador no compartilhamento, ou seja um desconto menor que se traduzirá num valor maior do Vale Alimentação.”

Plano de Saúde – Uma das maiores preocupações da categoria no momento atual, além do reajuste salarial, diz respeito ao Plano de Saúde da categoria. “Não aceitamos retrocesso em nosso Plano de Saúde. O Acordo proposto pelo TST fala na formação de uma comissão paritária para estudar a situação do plano. Não vamos aceitar perdas em nosso plano, por isso, apesar de descartamos a greve, continuamos em estado de greve acompanhando as negociações”, afirma Elaine Regina.

  O presidente da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores), Genilson Duarte, acompanhou a assembleia. Ele considera que a proposta do TST não é ruim para os trabalhadores da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). “A conjuntura econômica está desfavorável para os trabalhadores. Nessa conjuntura, uma proposta que tem ganho real para os que ganham menos deve ser levada em consideração. Não é uma proposta ruim.” As negociações devem prosseguir nesta quarta em Brasília.

 

Conteúdos relacionados