Sindicados ligados aos caminhoneiros negam envolvimento em bloqueios no Estado

O Sindicargas  e o Sindicam  foram citados no documento que estipula uma multa de R$ 10 mil 

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O Sindicargas  e o Sindicam  foram citados no documento que estipula uma multa de R$ 10 mil 

O Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas) e o Sindicam (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens) negaram envolvimento na organização dos bloqueios que acontecem nos últimos dias em Mato Grosso do Sul.

Ambos são citados no documento que proíbe a interdição das rodovias e estipula uma multa de R$ 10 mil para cada hora de paralisação. Segundo os sindicados, o movimento foi organizado pelos órgãos representantes das empresas de transporte, que não foram responsabilizadas.

Osny Carlos Bellinati, presidente do Sindicam, afirmou que a única participação do sindicado foi dando apoio os caminhoneiros autônomos que também foram parados nos bloqueios. “Apoiamos com logística, levando água e comida para eles. Tudo que a polícia pediu a gente fez, mas em momento nenhum organizamos esses protestos”, relata.

A mesmo situação foi exposta pelo Sindicargas, que afirmou ter ficado a disposição para procurar a assessoria jurídica do sindicato caso se sentisse prejudicado.

“Recebemos a notificação e temos 15 dias para apresentar resposta. Mas estamos de consciência limpa, não organizamos e não participamos dos bloqueios” afirma o assessor do sindicado.

Conforme o Sindicargas, o responsável por organizar as manifestações seria o Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS). Ainda segundo o assessor, nesta quarta-feira (25) foi agendada uma reunião entre as entidades para discutir a situação, mas ela foi cancelada. 

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