Projeto da OAB/MS pode se tornar referência em acessibilidade
A proposta surgiu da necessidade de um local que atenda quem possui alguma deficiência
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A proposta surgiu da necessidade de um local que atenda quem possui alguma deficiência
Um espaço público de inclusão, projetado de forma sustentável e acessível a todas as pessoas. O projeto elaborado pela Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional MS (OAB/MS) já foi apresentado aos principais órgãos ligados a meio ambiente e acessibilidade de Campo Grande e, em breve, deve se tornar realidade para proporcionar a integração dos públicos.
A proposta surgiu da necessidade de um local que atenda quem possui alguma deficiência ou dificuldade de mobilidade, mas que possa ser frequentado por qualquer pessoa. “Existem espaços públicos adaptados, mas de certa forma, eles são exclusivos, pois não proporcionam a interação entre uma pessoa com deficiência e outra sem”, explicou a presidente da Comissão, Helena Clara Kaplan.
Na sexta-feira (6), o presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, Eduardo Romero, esteve no Jardim Panamá, bairro escolhido para a construção da praça, que além de acessível, será sustentável. “A praça terá um sistema para captar a água das chuvas, algo inédito nesse tipo de área. O projeto de sombreamento temporário vai permitir o uso do ambiente em qualquer horário, até que o sombreamento definitivo, com árvores e plantas encontradas na região, possa proporcionar um lugar mais fresco e protegido”, ressaltou Clara Kaplan.
Segundo a presidente da Comissão de Meio Ambiente, nas próximas semanas o projeto deverá ser apresentado para a população, em evento realizado na sede da OAB/MS.
Além da Câmara de Vereadores, a ação já conta com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), do Conselhos Municipal do Meio Ambiente (CMMA) e do Conselho Regional da Região Urbana do Imbirussu.
Reabilitação
O espaço público que deve receber o projeto fica no bairro Jardim Panamá, e segundo Clara Kaplan, outro diferencial é que a praça proporcionará a habilitação e reabilitação de pessoas vítimas de acidentes. “Campo Grande tem um dos maiores índices de acidentes de trânsito, principalmente com motocicletas. O projeto da praça foi pensado para que essas vítimas tenham condições de frequentá-la, e fazer daquele espaço um local de recuperação”, afirmou.
Para garantir a acessibilidade nas edificações, no mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as calçadas, bancos, áreas de descanso e todo o entorno do local receberão as melhorias e adaptações necessárias. Todo o complexo deve receber recursos de comunicação e sinalização, como alerta sonoro, tátil, direcional, horizontal e vertical. Os acessos e áreas de circulação livre receberão corrimãos, oferecendo segurança à pessoa com deficiência.
Antes de sair do papel, a Comissão quer envolver a sociedade e transformá-la em agente fiscalizador. “Não temos conhecimento de um projeto como este, e, por isso, queremos que ele seja criado com o envolvimento de toda a sociedade. É algo muito moderno, e que nos enche de orgulho, por isso esperamos que ele possa ser piloto e copiado para outros locais”, completou a advogada.
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