Idiomas sem Fronteira vai oferecer cursos de espanhol e mandarim
O programa prevê a aplicação de testes de proficiência e de nivelamento, cursos on-line e presenciais
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O programa prevê a aplicação de testes de proficiência e de nivelamento, cursos on-line e presenciais
Os cursos de espanhol e mandarim poderão ser os próximos oferecidos pelo programa Idiomas sem Fronteiras. A documentação de ambos está mais adiantada, segundo a coordenadora do programa do Ministério da Educação (MEC), Denise Lima. Além desses, italiano, japonês e alemão também estão nos trâmites finais. Ela não informa uma data para que isso aconteça.
A proposta do Idiomas sem Fronteiras é complementar o Ciência sem Fronteiras e as demais políticas públicas de internacionalização do ensino. O programa prevê a aplicação de testes de proficiência e de nivelamento, cursos on-line e presenciais. O programa foi lançado em novembro do ano passado com a promessa de oferecer a formação em inglês, francês, espanhol, italiano, japonês, mandarim, alemão e português para estrangeiros que tenham interesse no nosso idioma. O inglês é ofertado ofertado desde 2013, pelo Programa Inglês sem Fronteiras, e o francês desde o ano passado. Todos os demais idiomas, segundo Denise, passarão a ser ofertados neste ano.
“Os idiomas são todos necessários. A oferta depende do andamento da documentação e da logística interna”, explica a coordenadora. “O programa conseguiu um grande alcance com o inglês. Conseguimos cadastrar todos as universidades federais e quase a totalidade dos institutos federais. O francês também tem tido uma repercussão boa na comunidade universitária e tem auxiliado no processo de mobilidade estudantil”, acrescenta.
O Idiomas sem Fronteiras, de acordo com a coordenadora, vai além do objetivo de formar os intercambistas, estende-se a professores, técnicos e alunos de graduação, mestrado e doutorado das instituições de educação superior, públicas e particulares. Além de professores de idiomas da rede pública da educação básica.
O impacto no Ciência sem Fronteiras foi reduzir o tempo que os estudantes passam em outros países recebendo e apenas aprendendo o idioma. O prazo, que podia ser de até de um ano, foi restrito ao limite máximo de 10 semanas antes do início das aulas, segundo Denise. “Quando se manda o aluno para o exterior, pode até garantir que ele vá aprender esse idioma, mas investe-se no aluno o que poderia estar investindo em muitos alunos. Muito mais barato estudar aqui, apesar de o processo ser mais lento que uma imersão no idioma”, analisa.
O Ciência sem Fronteiras oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. O programa deve oferecer 100 mil bolsas em instituições de ensino estrangeiras de 2015 a 2018.
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