O acontece em frente da sede da empresa na saída para São Paulo

Ceca de 30 manifestantes, trabalhadores da (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) estão se manifestando contra a mudança de nome para Energisa, grupo que comprou a empresa do Estado. O ato ocorre em frente da sede da empresa, na Avenida Guri Marques (saída para São Paulo), na manhã desta segunda-feira (2), até às 8 horas.

Os trabalhadores carregam faixas com os seguintes dizeres: “Temos uma história. Somos Enersul!; e Enersul, uma marca sul-mato-grossense”.

De acordo com o presidente do Sinergia (Sindicato dos Eletricitários de Mato Grosso do Sul), Elvio Marcos Vargas, o objetivo central da manifestação é chamar a atenção das autoridades para o erro que estão querendo cometer com a mudança. “A Enersul é considerada uma distribuidora acima da média na prestação de serviços. Eles querem diminuir a qualidade do serviço e igualar com as demais empresas brasileiras por isso estão demitindo funcionários”, explica.

Além disso, Elvio ressalta que a Enersul já foi vendida outras vezes e nem por isso mudou de nome. “Já houve três donos que passaram por aqui e foram embora. E se a Energisa resolve vender no futuro? Vamos ficar com esse nome que não tem nada a ver com nosso povo?”, questiona.

A manifestação vai até às 8 horas. Mais tarde, por volta das 13 horas os manifestantes recomeçam tudo de novo. Nesse período da tarde, haverá uma reunião com os credores da empresa e os funcionários querem alertá-los para os prejuízos caso a mudança de nome aconteça.

Por sua vez, a reportagem entrou em contato com a Enersul/Energisa a fim de saber qual é a posição oficial da empresa sobre a mudança de nome, bem como sobre a acusação da diminuição da qualidade dos serviços, contudo, até o fechamento deste texto não obteve retorno.