Dia de combate ao trabalho infantil tem ações em Campo Grande
A dona de casa Zenir Belote apóia a campanha
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A dona de casa Zenir Belote apóia a campanha
A manhã desta sexta-feira foi de mobilização para alertar sobre o combate ao trabalho infantil, realizada pela rede de proteção e pela SAS (Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania), na Avenida Afonso Pena esquina com Rua 14 de Julho. Com o tema “NÃO ao trabalho infantil e SIM à educação de qualidade”, a ação foi em alusão ao Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, lembrada todo 12 de junho, e teve a intenção de sensibilizar a população para o combate por meio da distribuição de squeeze, lixocar, folders informativos, bandana, caneta e o símbolo do catavento.
Para titular da SAS, Janete Belini, a família deve estar sempre presente, ajudando nas ações para preservar as crianças. “Como forma de prevenção à situação, a SAS trabalha nas unidades de atendimentos, como os Cras (Centro de Referência de Assistência Social). Nós temos todo trabalho do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que atendem crianças e adolescentes de 06 a 18 anos, não deixando de freqüentar a escola. Realizamos várias atividades, evitando que ela não vá para rua”, assegura.
A dona de casa Zenir Belote apóia a campanha. “Acho a idéia maravilhosa, as crianças precisam priorizar os estudos, ajudando na evolução do país, também evitando que fiquem na rua, onde existem atrativos proibitivos”, ressalta.
A cabeleireira Rosangela Martins acredita que a mobilização incentiva os país cuidarem dos filhos. “Infelizmente muitos pais exploram seus filhos, gerando traumas na fase adulta. A criança deve aproveitar sua infância, brincar e estudar. Respeitando tais fases”.
“Acredito que houve avanços, pois nosso estado já esteve nos noticiários nacionais em relação ao trabalho infantil nas carvoarias. Em função de campanhas como estas, houve o apoio da rede de proteção, e tal realidade tem mudado significamente. Mas a luta deve ser constante, levando conhecimento para toda sociedade, pois no nosso país ainda detém aquela cultura que toda criança deve trabalhar desde cedo. É nosso papel esclarecer a família, que a criança pode começar a ter algumas bases no seu lar, como, arrumar sua cama, lavar uma louça, algo que não irá afetar seu desenvolvimento físico, emocional e psíquico, nada que gere uma exploração. É importante que fique claro. Quando acontecem campanhas como estas, encontramos muita resistência pela questão cultural, também por muitas famílias que possuem uma renda econômica baixa, ela acredita que seus filhos devam trabalhar desde cedo”, esclarece Mônica Castro, diretora da Proteção Especial, responsável pela mobilização.
Maristela Borges de Souza Saravi, coordenadora do Combate ao Trabalho Infantil do estado e representante do Mistério do Trabalho e Emprego (MTE), acredita que o trabalho infantil é invisível aos olhos da sociedades, pois é tratado com naturalização. “Existem muitos malefícios, tais como emocional, psicológico emocional, atrapalhando sua formação”.
A campanha, que foi executada pelo Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), contou com a participação de representantes da Proteção Social Especial e Proteção Especial Básica, representada por sua diretora, Inês Mongenot. Também participaram representantesd a Semed, Funsat, Secretaria Municipal da Juventude, Conselho Municipal Da Criança e do Adolescente. Além dos Cras, conselheiros tutelares e entidades não governamentais.
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