Corte de despesas deixa Agetran sem viaturas e cidade com semáforos desligados
Veículos no pátio; servidores mostram insatisfação com ações da nova chefia
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Veículos no pátio; servidores mostram insatisfação com ações da nova chefia
Servidores municipais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e trânsito) denunciam as consequências, segundo eles, do corte de despesas por parte da Prefeitura de Campo Grande no orçamento do órgão. Por conta disso, parte da frota que faz o patrulhamento de trânsito na Capital está estacionada no pátio desde segunda-feira (2), além do serviço de manutenção dos semáforos, aos fins de semana, estar suspenso por tempo indeterminado.
Recentemente, a diretora-presidente da Agetran, Elizabeth Felix, assumiu, publicamente, que a secretaria está sem dinheiro para pintar as ruas da cidade. De acordo com servidores do órgão, a nova diretoria coage e ameaça os funcionários a não exporem os problemas pelos quais passa a instituição – há, também, reclamações sobre o que chamam de nepotismo religioso, ou seja, empregar apenas pessoas vinculadas a uma determinada igreja.
Segundo um servidor que preferiu não se identificar, em virtude de represálias, a diretora-presidente paralisou todos os bons projetos em andamento. “Estava sendo feito o reordenamento nas Vilas Jacy e Celia, com pinturas de faixas e sinalizações. Também pararam com as licitações para novos semáforos por falta de dinheiro. Ontem (segunda, dia 2) as viaturas ficaram paradas por falta de gasolina e as equipes do plantão de manutenção de semáforos estão sem trabalhar, pois não há dinheiro para pagá-los”, reclama o servidor.
O servidor frisa que, ao saber que o pagamento aos postos de gasolina estava atrasado, a chefia determinou que os agentes utilizassem os carros particulares, afrontando a legislação trabalhista. “Os servidores não falam nada porque têm medo de serem demitidos”, revela.
Outra servidora afirma que a antiga diretoria e os cargos de chefia foram trocados. No lugar, empregaram pessoas da mesma religião ou da confiança da presidente. “Colocaram somente pessoas sem qualificação técnica, gente que não sabe trabalhar”, esbraveja.
O outro lado
Por sua vez, a reportagem procurou a Agetran, via e-mail e telefone, para comentar as denúncias feitas pelos servidores. Mas, até o fim desta manhã, ninguém tinha se pronunciado. No entanto no início da tarde a diretora-presidente da Agetran procurou o Midiamax e confirmou que os servidores, em sua maioria, “estão felizes”, rebatendo as críticas dos funcionários.
“A equipe não parou de trabalhar, não existe viatura parada, falta de gasolina e nem de dinheiro. Há uma felicidade geral dentro da Agetran, pois estamos conseguindo destravar grandes projetos, como o Pró-transporte”, pontua.
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