Bebê que nasceu em vaso sanitário de UPA é uma menina e está na UTI da Santa Casa

Gestante estava acompanhada da mãe, que disse que a filha não sabia que estava grávida

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Gestante estava acompanhada da mãe, que disse que a filha não sabia que estava grávida

O bebê que nasceu em um vaso sanitário da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida, em Campo Grande, é uma menina. A criança nasceu na madrugada desta quinta-feira (5) e mãe, de 26 anos, disse aos médicos que não sabia que estava grávida.

De acordo com a gerente da UPA, Dirce Dominoni, o caso é raro e os médicos acham difícil a mãe não saber que estava grávida, pois o bebê se mexe na barriga, principalmente no estado em que ela estava, aproximadamente 7 meses. A mulher também já é mãe de uma criança de 3 anos.

Segundo informações extraoficiais apuradas pelo Jornal Midiamax, a recém-nascida está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal da Santa Casa e o estado dela é considerado instável hemodinamicamente e necessita de suporte ventilatório e farmacológico.

A gerente contou ainda que a mãe disse na UPA, que estava tendo uma crise de vesícula e diarreia.  “[Ela] Passou pela triagem e ficou aguardando atendimento. Pediu para ir ao banheiro e começou a gritando pela mãe dela. A mãe foi lá e ela falou: corre que está saindo uma coisa de dentro de mim”.

Um técnico de enfermagem que estava próximo retirou o recém-nascido de dentro do vaso sanitário, ainda na placenta e levou para o setor de emergência. O pediatra foi chamado, o bebê foi entubado por prematura e ter dificuldades para respirar e foi encaminhado para Santa Casa de Campo Grande, onde continuou sendo acompanhado pelo mesmo médico.

A mãe da gestante relatou aos médicos que a filha não sabia que estava grávida, que tomava remédio para emagrecer e estava fazendo exercícios físicos.  Ela também foi encaminhada à Santa Casa e nesta quinta, prestou depoimento à polícia. Um boletim de ocorrência foi registrado.

Denúncia no Facebook

O caso foi divulgado pelo Jornal Midiamax após uma denúncia circular no Facebook, informando que a unidade não tinha médico para atender à mulher, que acabou tendo o bebê no banheiro.

Não foi nada disso que aconteceu. O técnico [de enfermagem] tirou a própria criança. A própria avó conta a história. Não entendemos o sentido desta denuncia”.

Colaborou Ludyney Moura

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