Vítimas comemoram prisão de Roger Abdelmassih em rede social

Uma associação de vítimas de Roger Abdelmassih celebrou o anúncio da prisão do ex-médico pelas redes sociais. Na página do grupo “Vítimas de Roger Abdelmassih e Clínica” há um post sobre o assunto. No perfil particular de algumas das vítimas, há postagens comemorativas. “uhu, conseguimos”, diz uma das mulheres. A Polícia Federal informou que prendeu […]

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Uma associação de vítimas de Roger Abdelmassih celebrou o anúncio da prisão do ex-médico pelas redes sociais. Na página do grupo “Vítimas de Roger Abdelmassih e Clínica” há um post sobre o assunto. No perfil particular de algumas das vítimas, há postagens comemorativas. “uhu, conseguimos”, diz uma das mulheres.

A Polícia Federal informou que prendeu nesta terça-feira (19) o ex-médico Roger Abdelmassih em Assunção, Capital do Paraguai. Ele foi preso por um órgão do governo paraguaio com apoio da Polícia Federal brasileira.

Segundo a PF, após o procedimento de deportação sumária, Abdelmassih dará entrada no Brasil por Foz do Iguaçu (PR), cidade na fronteira com o Paraguai, e posteriormente será transferido para São Paulo.

O ex-médico, especialista em reprodução humana, era um dos homens mais procurados do estado de São Paulo.

Em 23 de novembro de 2010 a Justiça o condenou a 278 anos de reclusão. Ele é acusado de estupro e atentado violento ao pudor contra 56 pacientes. Abdelmassih não foi preso naquela ocasião porque um habeas corpus do STJ (Superior Tribunal de Justiça) dava a ele o direito de responder em liberdade.

O habeas corpus foi revogado pela Justiça em janeiro de 2011, quando o ex-médico tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de que ele tentaria sair do Brasil. Como a prisão foi decretada e ele deixou de se apresentar, passou a ser procurado pela polícia.

Em maio de 2011, Abdelmassih teve o registro de médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo.

Denúncias e condenação

Roger Abdelmassih foi acusado por 35 pacientes que disseram ter sido atacadas dentro da clínica que ele mantinha na Avenida Brasil, na região dos Jardins, área nobre da cidade de São Paulo. Ao todo, as vítimas acusaram o médico de ter cometido 56 estupros.
As denúncias contra o médico começaram em 2008.

Abdelmassih foi indiciado em junho de 2009 por estupro e atentado violento ao pudor. Ele chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009, mas recebeu do Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de responder o processo em liberdade.

Em 23 de novembro de 2010, a Justiça o condenou a 278 anos de reclusão. Abdelmassih não foi preso logo após ter sido condenado porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder em liberdade.

O habeas corpus foi revogado pela Justiça em janeiro de 2011, quando ex-médico tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de que ele tentaria sair do Brasil. Como a prisão foi decretada e ele deixou de se apresentar, passou a ser procurado pela polícia. Em maio de 2011, Abdelmassih teve o registro de médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo.

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