Vice-diretor de escola sul-coreana envolvida em desastre com balsa comete suicídio
O vice-diretor da escola de segundo grau sul-coreana que acompanhou centenas de alunos no que se tornou uma viagem de balsa desastrosa cometeu suicídio, disse a polícia nesta sexta-feira (18), quando diminuíram as esperanças de encontrar com vida qualquer um dos 268 passageiros desaparecidos. Kang Min-gyu, de 52 anos, não era visto desde quinta-feira (17). […]
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O vice-diretor da escola de segundo grau sul-coreana que acompanhou centenas de alunos no que se tornou uma viagem de balsa desastrosa cometeu suicídio, disse a polícia nesta sexta-feira (18), quando diminuíram as esperanças de encontrar com vida qualquer um dos 268 passageiros desaparecidos.
Kang Min-gyu, de 52 anos, não era visto desde quinta-feira (17). Ele parece ter se enforcado com seu cinto em uma árvore do lado de fora de um ginásio na cidade portuária de Jindo, onde parentes dos desaparecidos, a maioria alunos da escola, se reúnem.
A polícia informou que Kang não deixou um bilhete de suicida e que começou a procurá-lo depois que um colega professor avisou sobre seu sumiço. Ele foi resgatado da balsa depois que esta afundou na quarta-feira (16).
Dos 475 passageiros e tripulantes a bordo, 28 foram declarados oficialmente mortos antes do suicídio de Kang, e 179 foram resgatados. A maioria dos estudantes era da escola de segundo grau Danwon, nos arredores da capital Seul, e fazia um passeio a uma ilha vizinha. Os mergulhadores lutam com marés fortes e águas turvas para chegar à embarcação afundada, mas a probabilidade de encontrar alguém vivo é pequena.
Na escola em Ansan, cidade industrial perto de Seul, muitos amigos e familiares dos desaparecidos se reuniram em silêncio, com soluços ocasionais rompendo a quietude. “Quando recebi a chamada me contando a notícia, ainda tinha esperança”, disse Cho Kyung-mi, que esperava notícias de seu sobrinho de 16 anos na escola.”Agora ela se foi”.
Nas salas de aula dos desaparecidos, colegas deixaram mensagens nas carteiras, lousas e janelas, pedindo a volta em segurança de seus amigos ausentes. “Se te vir novamente, te direi que te amo, porque não te falei o suficiente”, dizia uma mensagem.
As investigações sobre o naufrágio, o pior acidente marítimo da Coreia do Sul em 21 anos levando em conta possíveis baixas, concentraram-se na possível negligência da tripulação, em problemas com o armazenamento de bagagem e em defeitos estruturais na embarcação, embora ela parecesse ter passado em todas as verificações de segurança.
O capitão de 69 anos também está sendo investigado depois que testemunhas disseram que ele estava entre os primeiros a escapar da balsa, que fazia uma viagem de 400 quilômetros da cidade portuária de Incheon à ilha turística de Jeju.
De acordo com os investigadores, o capitão Lee Joon-seok não estava na ponte de comando quando a balsa Sewol começou a se inclinar fortemente. Um oficial menos graduado conduzia o leme. Nesta sexta-feira (18) os promotores emitiram mandados para Lee, o oficial no leme e mais um tripulante por falhar em sua função de ajudar os passageiros.
“Não tenho certeza onde o capitão estava antes do acidente. Mas, logo depois, eu o vi na minha frente correndo de volta para a cabine de comando”, disse Oh Young-seok, um dos timoneiros da balsa, que estava de folga e descansava na ocasião. “Ele me perguntou calmamente o quanto o barco estava inclinado, e tentou reequilibrá-lo”, declarou Oh, falando de uma cama de hospital na cidade de Mokpo, para onde os feridos foram levados.
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