Uso indiscriminado do WhatsApp na campanha se volta contra candidatos

O WhatsApp na campanha eleitoral deste ano foi uma ferramenta muito utilizada pelos candidatos para se aproximarem dos eleitores. Mas em alguns casos tem sido usada contra candidatos na tentativa de incriminar eleitoralmente. A vítima desta vez foi a vereadora Grazielle Machado (PR) que vai tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do […]

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O WhatsApp na campanha eleitoral deste ano foi uma ferramenta muito utilizada pelos candidatos para se aproximarem dos eleitores. Mas em alguns casos tem sido usada contra candidatos na tentativa de incriminar eleitoralmente.

A vítima desta vez foi a vereadora Grazielle Machado (PR) que vai tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Uma pessoa ainda não identificada criou um WhatsApp em nome da candidata e ofereceu dinheiro para adesivar o veículo.

A mensagem dizia: “Pessoal quem esta afim de ganha dinheirinho fácil, me ajuda aí!!! 1500 por semana para adesivar carro mais tanque de combustível ligar para Paulo 8401-0456 Graziele Machado”.

Segundo o relator, juiz auxiliar Emerson Cafure, “é possível verificar que ao ligar para o número indicado na mensagem, uma gravação atende e simula uma conversa real com o interlocutor, proferindo frases de baixo calão, configurando evidente chacota, piada, das bocas dos bares, sem qualquer vínculo com o pleito”.

Em relação ao pedido de bloqueio da linha telefônica, o relator entendeu ser “desnecessária e desarrazoada no momento” porque as provas não são cabais “já que a parte demandante sequer apresentou um screencapture de alguma dessas mensagens veiculadas por meio do aplicativo Whatsapp, cabendo os pedidos de providências nesse sentido serem analisadas na seara própria e após o cotejo mais profundo de elementos probatórios”.

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