Um terço do volume morto do Sistema Cantareira já foi consumido

Um terço do volume morto do Sistema Cantareira foi consumido em pouco mais de dois meses, segundo dados do GTAG (Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão). De acordo com o grupo, até esta terça-feira (22) foram consumidos 60,70 bilhões dos 182,5 bilhões de litros de água do volume morto – como é chamada a água […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Um terço do volume morto do Sistema Cantareira foi consumido em pouco mais de dois meses, segundo dados do GTAG (Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão).

De acordo com o grupo, até esta terça-feira (22) foram consumidos 60,70 bilhões dos 182,5 bilhões de litros de água do volume morto – como é chamada a água que fica no fundo das represas – que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) tem autorização para utilizar.

O GTAG foi criado pela ANA (Agência Nacional de Água) e pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo) e faz o acompanhamento diário do sistema. Também fazem parte do grupo representantes da Sabesp e dos comitês das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e do Alto Tietê.

Nesta terça-feira, o nível de armazenamento do sistema chegou a 16,8%. Em pouco mais de dois meses, esse índice caiu mais de dez pontos percentuais. O sistema abastece atualmente 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo.

A reserva técnica do Cantareira tem ao todo cerca de 480 bilhões de litros. Parte dela começou a ser captada em 16 de maio, como alternativa do governo estadual para fugir do racionamento.

O governo gastou R$ 80 milhões para construir canais e instalar bombas para a retirada da água nas represas Atibainha, em Nazaré Paulista, e Jaguari/Jacareí, em Joanópolis.

Mais volume morto

Diante da estiagem e da queda contínua do nível do Cantareira, a Sabesp já planeja usar uma quantidade maior do volume morto.

Conteúdos relacionados