UFN3 diz que demissão de mais de 2 mil funcionários é ‘encerramento de ciclo’

Trabalhadores do Consórcio UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III) realizaram exames demissionais na manhã desta segunda-feira (20). Eles foram demitidos e desligados da unidade na última quinta-feira. A empresa está localizada em Três Lagoas, município a 338 quilômetros de Campo Grande. Em nota oficial, a UFN3 afirma que encerra um ciclo, dando a entender que […]

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Em nota oficial, a UFN3 afirma que encerra um ciclo, dando a entender que demite trabalhadores relacionados à construção da sede, algo que já estava previsto. A unidade não informou quantos funcionários ao todo foram mandados embora, mas estima-se que mais de 2 mil pessoas se desligaram da empresa, que começou a se estabelecer em 2012.

Veja a nota na íntegra:

“O Consórcio UFN3, responsável pela Construção da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados UFN III, vem informar à sociedade de Três Lagoas e região que encerra um ciclo do empreendimento com a conclusão de atividades iniciadas em 2012, quando do começo das obras de construção, se preparando agora para o passo seguinte. Desta forma, baseado em critérios estritamente técnicos, passa à substituição paulatina da sua mão de obra para outras especialidades, como é inerente de todo processo de construção de obras dessa envergadura. O Consórcio ressalta ainda que, mantendo sempre a postura ética e responsável, cumprirá com todas as suas obrigações sociais e trabalhistas para com todos os seus trabalhadores, como tem sido desde o começo de suas atividades.”

Demissões

Na última quinta-feira, foram demitidos diversos funcionário da UFN3. Trabalhadores afirmaram que quem permanece na empresa sente certa instabilidade e a possibilidade de também ser desligado, pois os rumores internos eram de que as obras em Três Lagoas estavam prestes a ser paralisadas.

Na tarde de sexta-feira, a UFN3 realizou uma reunião com os ex-funcionários explicando como serão os acertos trabalhistas. Um dos funcionários disse que as demissões ainda não chegaram na parte de construção civil e envolvem pessoas de diversos setores, incluindo montagem, recursos humanos e administrativo. Outro funcionário afirma que a conversa dos gerentes é que a Petrobras estuda uma forma de continuar as obras, mas ainda temem a incerteza do futuro da obra.

(Com informações do site Expressão MS)

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