Ucrânia acusa rebeldes de remover corpos e destruir provas de avião que caiu

O governo da Ucrânia acusou neste sábado (19) os rebeldes pró-Rússia, que controlam a região onde o voo MH17 da Malaysia Airlines foi derrubado por um míssil na última quinta-feira (16), de tentar destruir as evidências de “crimes internacionais” e remover 38 corpos do local do incidente.  “Milicianos armados afastaram as equipes de resgate e […]

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O governo da Ucrânia acusou neste sábado (19) os rebeldes pró-Rússia, que controlam a região onde o voo MH17 da Malaysia Airlines foi derrubado por um míssil na última quinta-feira (16), de tentar destruir as evidências de “crimes internacionais” e remover 38 corpos do local do incidente. 

“Milicianos armados afastaram as equipes de resgate e os deixaram sem meios de comunicação. Levaram os corpos em um caminhão. De acordo com os milicianos, os corpos serão levados para a cidade de Donetsk”, informou uma fonte do governo da região onde aconteceu o acidente.

Todos os 298 ocupantes do avião morreram.

Segundo a Malaysia Airlines comunicou neste sábado, a bordo do voo MH17 estavam 192 holandeses (um deles também tinha nacionalidade americana), 44 malaios (incluídos os 15 membros da tripulação e os dois bebês), 27 australianos, 12 indonésios (entre eles um bebê), dez britânicos (um deles com dupla nacionalidade sul-africana), quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e um neozelandês. 

Equipes de busca resgataram até agora 186 corpos de uma área no leste da Ucrânia, atualmente controlada pelos rebeldes. O governo ucraniano, que vai liderar a investigação junto com uma equipe multinacional, montou um centro de gestão da crise em Kharkiv, e os separatistas fizeram o mesmo em Mariupol, uma das cidades ao leste do país que estão sob seu domínio.

Investigadores até o momento têm acesso limitado em meio ao conflito entre os rebeldes e o governo ucraniano.

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