Twitter lança guerra contra vídeo com decapitação de jornalista

O Twitter anunciou a suspensão das contas que compartilham um vídeo supostamente mostrando a decapitação do jornalista americano James Foley, cuja autenticidade ainda não foi confirmada. O CEO do serviço de microblogs, Dick Costolo, fez o anúncio após uma campanha no Twitter contra o compartilhamento desta e de outras gravações do grupo Estado Islâmico, que […]

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O Twitter anunciou a suspensão das contas que compartilham um vídeo supostamente mostrando a decapitação do jornalista americano James Foley, cuja autenticidade ainda não foi confirmada.

O CEO do serviço de microblogs, Dick Costolo, fez o anúncio após uma campanha no Twitter contra o compartilhamento desta e de outras gravações do grupo Estado Islâmico, que seria responsável pela morte de Foley. O jornalista, de 40 anos de idade, desapareceu há dois anos quando fazia seu trabalho na Síria.

Milhares de usuários apoiaram a campanha #ISISmediablackout, que pede um embargo midiático ao EI, chamando-o pelo seu antigo nome, Isis.

Os simpatizantes da campanha acreditam que as imagens, além de macabras, servem de propaganda para o grupo – que neste caso, se beneficiaria do grande alcance das redes sociais para espalhar sua mensagem.

A autenticidade do material, divulgado pelo EI na internet, ainda não foi confirmada. O vídeo, chamado Uma mensagem para a América, mostra um homem – identificado como James Foley – em uma vestimenta laranja, de joelhos, com uma paisagem desértica ao fundo, ao lado de outro homem encapuzado vestido de preto.

O homem de laranja transmite uma mensagem à família e relaciona sua iminente morte ao recente bombardeio americano no Iraque para combater o EI no norte do país. As imagens mostram a sua decapitação.

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