Turismo será nova fronteira de desenvolvimento do país, prevê ministro

O ministro do Turismo, Vinicius Lages, declarou hoje (22) que 85% do Orçamento do ministério estão voltados à infraestrutura turística. Para ele, o setor vai impulsionar, no futuro, a economia do Brasil. “Será a nova fronteira de desenvolvimento no país, assim como foi o agronegócio nos anos 1960”, declarou. Lages foi à capital paulista acompanhar […]

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O ministro do Turismo, Vinicius Lages, declarou hoje (22) que 85% do Orçamento do ministério estão voltados à infraestrutura turística. Para ele, o setor vai impulsionar, no futuro, a economia do Brasil. “Será a nova fronteira de desenvolvimento no país, assim como foi o agronegócio nos anos 1960”, declarou.

Lages foi à capital paulista acompanhar evento de divulgação do balanço do setor aéreo doméstico promovida pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). O levantamento apontou que a demanda doméstica por transporte aéreo foi praticamente estável no período da Copa.

Ao falar sobre o novo plano de expansão do ministério, Vinicius Lages disse que identificou pontos de estrangulamento como aeroportos ineficientes em pontos turísticos, como Foz do Iguaçu.

Atualmente, os passageiros de turismo respondem por 35% dos assentos ocupados no transporte aéreo. Mesmo assim, o ministro considera importante alavancar a participação desse público no setor.

Para o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, outros gargalos que impedem o crescimento das empresas aéreas precisam ser solucionados. “O preço do querosene segue 20% acima do resto do mundo. Isso impacta a capacidade de rentabilidade do setor e a competitividade frente ao mercado internacional”, destacou.

Outro assunto acompanhado pela Abear é o processo de concessão dos aeroportos. “Entendemos que é fundamental, no ano que vem, após o período eleitoral, que imediatamente se retome esse programa”, defendeu. Sanovicz disse também que o transporte de cargas pelo setor aéreo vem apresentando crescimento consistente ao longo dos anos, em decorrência de novos polos econômicos no interior do país.

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