TelexFree frauda 50 mil investidores na Espanha, diz jornal

Além das operações no Brasil, República Dominicana e Estados Unidos, a TelexFree, empresa acusada de realizar um esquema de pirâmide, prejudicou as economias de mais de 50 mil espanhóis que investiram na companhia, de acordo com informações do jornal El País. Os espanhóis prejudicados estão preparando uma ação coletiva para entrar na Justiça contra a […]

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Além das operações no Brasil, República Dominicana e Estados Unidos, a TelexFree, empresa acusada de realizar um esquema de pirâmide, prejudicou as economias de mais de 50 mil espanhóis que investiram na companhia, de acordo com informações do jornal El País. Os espanhóis prejudicados estão preparando uma ação coletiva para entrar na Justiça contra a empresa. Eles alegam que o desmoronamento da TelexFree já estava no conhecimento dos donos, que trabalharam contra o relógio para engordar o caixa .

A TelexFree suspendeu suas atividades em maio, enquanto cuida de pendências com a Corte de Falências dos Estados Unidos e outras agências governamentais. O principal órgão regulador do mercado de títulos no Estado de Massachusetts acusou a TelexFree de promover um esquema de pirâmide que movimenta US$ 1 bilhão junto a públicos que incluem brasileiros residentes nos Estados Unidos. William Galvin, secretário de Estado de Massachusetts, afirmou que a empresa ofereceu títulos fraudulentos e não registrados no Estado e fez falsas promessas a potenciais participantes de que poderiam ficar ricos rapidamente.

Esquemas de pirâmide pagam mais aos participantes para recrutarem novos membros do que para venderem os produtos oferecidos. A TelexFree entrou com pedido de recuperação judicial no Estado norte-americano de Nevada na segunda-feira. “Por meio da oferta ou venda de títulos não registrados, a TelexFree tem causado e continua a causar grande prejuízo para minorias pouco instruídas ao atraí-las pelo falso pretexto de enriquecimento rápido”, afirma a acusação.

No Brasil, a TelexFree está proibida de operar desde o ano passado. Ainda em maio, a empresa foi multada em R$ 5,59 milhões por desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor e fazer propaganda enganosa. Segundo o Ministério da Justiça, a empresa omitiu informações sobre os serviços “prometeu lucros rápidos e fáceis, e induziu o consumidor em erro”.

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