Rússia diz que decisão de retirar Irã de conferência de paz foi um erro
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta terça-feira que a decisão do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de retirar o convite ao Irã para participar da conferência de paz sobre a Síria Genebra 2 “é um erro, mas nenhuma catástrofe”. “O interesse da causa necessita que o Irã esteja representado na […]
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta terça-feira que a decisão do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de retirar o convite ao Irã para participar da conferência de paz sobre a Síria Genebra 2 “é um erro, mas nenhuma catástrofe”.
“O interesse da causa necessita que o Irã esteja representado na conferência”, afirmou o chefe da diplomacia russa em entrevista coletiva. Lavrov disse ainda que o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, “reconheceu que o Irã deve desempenhar um papel-chave na etapa inicial da conferência”.
O chanceler advertiu que a ausência do Irã “não ajudará nos esforços para garantir a unidade do mundo muçulmano na luta contra o terrorismo, que é uma ameaça para todos nós e para todos os muçulmanos”.
Lavrov argumentou que os objetivos da Coalizão Nacional Síria (CNS), o grupo opositor que exigiu que o Irã não participe da reunião internacional, de que Genebra 2 conclua necessariamente com uma mudança de regime na Síria não coincidem com o estipulado nas negociações russo-americanos prévias à conferência de paz.
“A Coalizão Nacional Síria é uma estrutura formada no exterior (da Síria), patrocinada por atores exteriores. Seu objetivo desde o princípio foi a mudança do regime”, disse o ministro.
A postura russo-americana foca no início do diálogo entre as partes e o cumprimento do comunicado final da primeira conferência de paz de Genebra (junho de 2012), que prevê a criação de um governo de transição.
“Os que exigiram a retirada do convite ao Irã são os que exigem que a conferência conclua com a mudança de regime, algo que vai contra o comunicado final de Genebra 1”, afirmou o chanceler.
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