‘Rolezinho’ do bem reúne todas as tribos para a doação de sangue em Campo Grande

Na carona dos “rolezinhos”, um jovem de 25 anos decidiu organizar um evento para doação de sangue em Campo Grande. Na manhã deste sábado (1º) várias tribos se reuniram em frente do Hemosul, indo além da capacidade máxima do local para doações, que é de 150 pessoas por dia. “A nossa intenção foi trocar o […]

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Na carona dos “rolezinhos”, um jovem de 25 anos decidiu organizar um evento para doação de sangue em Campo Grande. Na manhã deste sábado (1º) várias tribos se reuniram em frente do Hemosul, indo além da capacidade máxima do local para doações, que é de 150 pessoas por dia.

“A nossa intenção foi trocar o foco. Juntar muitas pessoas diferentes com a mesma intenção, de fazer uma ação relacionada ao bem, para ajudar os outros”, explica Pedro Costa de Freixas, de 25 anos, idealizador do “rolezinho” para doação de sangue.

Pedro explica que a ideia surgiu depois que ele assistiu a um documentário do Cauê Moura sobre os “rolezinhos” no canal ‘Desce a Letra’ do Youtube. “Os ‘rolezinhos’ são uma ideia boa que teve uma conotação ruim. Nós só trocamos o foco, para levar ajuda a quem precisa”, afirma o organizador, que ressalta que toda a divulgação do evento foi feita pelo Facebook.

Além dos doadores de sangue habituais, pessoas que se comprometeram com o “rolezinho” compareceram, além de quatro grupos de motociclistas e a galera do Hip Hop, que iniciou outra campanha para doação.

Doar a quem não conhece

Um dos doadores da manhã foi Daniel Vargas de Oliveira, de 30 anos. Ele foi para o Hemosul com mais seis pessoas, entre MCs e DJs, para lançar uma outra campanha do pessoal do Hip Hop.

“Eu fiquei sabendo do “rolezinho” ontem, mas achei importante vir e participar, e também vim para iniciar o ‘Projeto Sangue Bom’, para continuarmos com a doação de sangue. Quando você doa, você doa pra quem não conhece, é um verdadeiro gesto de amor”, fala Daniel.

Doar sempre

A técnica do Hemosul, Lucéia Fernandes explica que iniciativas como esta são muito boas porque podem incutir nas pessoas a permanência do ato de doar sangue .

“É excelente, e gostaríamos que acontecesse todo  sábado. Porque demanda nós temos, precisamos diariamente de 150 coletas para atendermos a todos. Mas a gente ressalta que é importante as pessoas estarem sempre doando. Se cada pessoa doasse sangue a cada seis meses nunca faltaria a ninguém”, afirma.

Para doar sangue a pessoa precisa ter mais de 55 quilos e estar com a saúde perfeita, além de levar um documento de identidade. “Nós também pedimos para a pessoa não estar tomando nenhum tipo de medicamento. Mas, quem acha que tem condições de doar pode vir aqui para passar pela checagem” finaliza.

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