Relatório descarta erro em medicação de câncer e inquérito é voltado para falha humana

O relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre o medicamento onde três pessoas morreram e uma ficou gravemente lesionada depois de ser tratada na Santa Casa, no setor de oncologia, já foi entregue à delegada responsável pelo caso, Ana Claudia Medina, da 1ª DP (Delegacia da Polícia Civil), da região central de Campo Grande. O procedimento revelou que não houve erro na manipulação do medicamento.

Com a hipótese da falha na manipulação do medicamento, Medina trabalha agora com a questão da falha humana, sendo ela na aplicação, dosagem ou qualquer outro procedimento.

Ela informou que Margarida Isabel de Oliveira, de 71 anos, foi ouvida na condição de vítima e de testemunhas. “Estou tratando cada caso individual, mas eles se interligam e disso não há como fugir, por isso ela foi ouvida nestas duas condições”, ressalta.

Além disso, ela disse que a mulher teve alguns problemas de saúde em consequências do tratamento. “Os lapsos de memória é um dele, por tudo que ela passou isso é plausível. Ela também depende dos filhos para tudo, diferente como foi descrito antes, que ela sempre foi independente”, revela.

Na manhã desta sexta-feira (26), a delegada deve ouvir mais profissionais do corpo médico do hospital. “Já ouvi alguns médicos e técnicos, mas faltam outros. E isso será feito gradativamente”, afirma Medina. (Matéria editada às 14h08 do dia 26 de setembro para correção de informação//WT)