Reinaldo pergunta sobre participação pública; Monje reclama do custo da dívida

Ainda no terceiro bloco, de perguntas, mediante sorteio, de um candidato para outro, Reinaldo Azambuja (PSDB) questionou o concorrente do PSTU, Professor Monje, sobre a participação da sociedade na tomada de decisões das políticas públicas. Monje lembrou que, na eleição do governador Zeca do PT, no fim da década de 90, foi instituído em Mato […]

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Ainda no terceiro bloco, de perguntas, mediante sorteio, de um candidato para outro, Reinaldo Azambuja (PSDB) questionou o concorrente do PSTU, Professor Monje, sobre a participação da sociedade na tomada de decisões das políticas públicas.

Monje lembrou que, na eleição do governador Zeca do PT, no fim da década de 90, foi instituído em Mato Grosso do Sul o Orçamento Participativo, no qual a população apresentava demandas ao Executivo. O projeto, no entanto, ainda conforme o candidato do PSTU, foi jogado no lixo pelo governante petista, “para atender ao interesse dos deputados estaduais, que viram que não estavam trabalhando”.

A gestão do PSTU, continou Monje, vai instituir o Conselho Popular, no qual equipes técnicas irá “a cada canto” apresentar o orçamento do Estado à população. Atualmente, disse ele, 15% das receitas públicas são usados para pagar a dívida pública, “impagável”, conforme qualificou o candidato, e que “tem matado a população de Mato Grosso do Sul na porta dos pronto-socorro”.

Na réplica, Reinaldo comentou que a participação das pessoas é fundamental na formação das políticas públicas. “O que não podemos é o cidadão elencar a prioridade e o governante escolher outra, isso é prejudicial à sociedade”, continuou o tucano.

Reinaldo contou ter ido aos 79 municípios e ouvido 220 mil pessoas, por meio de projeto chamado Pensando MS, no qual a população apresentou as necessidades. “De saúde, desenvolvimento regionalizado, educação e principalmente segurança”, finalizou, no que chamou de diagnóstico da situação do Estado.

A tréplica de Monje foi sobre a dívida pública. O governo estadual, diz ele, renegociou em 1998 um débito de R$ 1,326 bilhão, que atualmente está em R$ 8 bilhões. O pagamento desta dívida, comentou o candidato do PSTU, consome 15% de tudo que é arrecadado.

“Quanto mais ele (governo) sangra o Estado deixando saúde e educação uma calamidade, ele manda dinheiro a banqueiros, temos que inverter esta lógica”, concluiu Monje.

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