Quadrilha disse a Erlon que adolescente receberia uma herança para pagar por Golf

A Polícia Civil finalizou o inquérito que apurou o latrocínio que vitimou o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos. Permanecem presos Thiago Henrique Ribeiro, Rafael Diogo, Jeferson dos Santos Souza, que emprestou a arma do crime e a adolescente de 17 anos. O funileiro Athaide Pereira dos Santos foi preso e liberado após […]

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A Polícia Civil finalizou o inquérito que apurou o latrocínio que vitimou o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos. Permanecem presos Thiago Henrique Ribeiro, Rafael Diogo, Jeferson dos Santos Souza, que emprestou a arma do crime e a adolescente de 17 anos. O funileiro Athaide Pereira dos Santos foi preso e liberado após o pagamento de fiança. Não foi apurada a participação dele no latrocínio,por isso, ele foi autuado pelo crime de receptação.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Maria de Lourdes Cano, da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Defurv), a quadrilha que matou o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, atraiu o empresário para dentro da casa no bairro São Jorge da Lagoa, dizendo que a adolescente receberia uma herança de uma avó, que seria utilizada para pagar pelo carro.

A quadrilha disse ao empresário que deveria esperar por uma amiga da adolescente que chegaria para as duas irem juntas buscar o dinheiro da herança. Erlon permaneceu na varanda da casa, junto com a adolescente e os outros dois envolvidos, conversando sobre a negociação do carro. De acordo com os depoimentos, a polícia descobriu que Thiago recebeu um sinal de Rafael foi para dentro da casa, pegou a arma de fogo e deu um tiro na cabeça de Erlon. “Ele foi pego de surpresa, não viu a morte acontecer”.

Rafael teria então corrido e fechado o portão da casa. Os dois juntos arrastaram o corpo do empresário para dentro de uma fossa e jogaram entulho por cima. A adolescente ainda limpou o sangue com um lençol que foi jogado dentro da fossa. Não se sabe se o empresário ainda estava respirando neste momento. “Estava tudo programado. A fossa estava aberta”, diz a delegada.

Final – Para encerrar o caso, foi realizada uma entrevista coletiva com a delegada responsável pelo caso. A delegada relembrou como o empresário foi atraído pelos criminosos e explicou que Erlon seria o ‘Plano B’ da quadrilha. No dia 1º, Thiago telefonou para a primeira vítima, que também possuía um Golf.

Ele também marcou um encontro na rotatória próximo à coca-cola, porém a vítima não chegou a ir a casa no bairro São Jorge da Lagoa.  O criminoso então pelo celular viu o carro de Erlon anunciado no site Bom Negócio e partiu para o ‘plano B’, atraindo Erlon para casa onde estava a adolescente.

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