Putin poderia controlar a Europa se não fosse ocupado, diz amigo Ecclestone

Passado o Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1 no domingo, o todo-poderoso da categoria é só elogios ao presidente Vladimir Putin. Para Bernie Ecclestone, diretor-executivo da FOM (Formula One Management), Putin poderia “controlar a Europa ou a América” se não fosse tão ocupado. E nem mesmo as contraditórias decisões internas tomadas pelo russo arranham […]

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Passado o Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1 no domingo, o todo-poderoso da categoria é só elogios ao presidente Vladimir Putin. Para Bernie Ecclestone, diretor-executivo da FOM (Formula One Management), Putin poderia “controlar a Europa ou a América” se não fosse tão ocupado. E nem mesmo as contraditórias decisões internas tomadas pelo russo arranham sua imagem frente a Ecclestone.

“Ele é uma pessoa de primeira classe. Sempre dei meu apoio a ele. Ele poderia controlar a Europa ou a América, e é capaz de lidar com isso. Mas acho que ele é muito ocupado”, disse Ecclestone ao jornal russo Vedomosti.

Putin e Ecclestone têm sido vistos com frequência juntos, em especial nas tribunas do Autódromo de Sochi. Segundo o jornal britânico Daily Mail, a Rússia paga à FOM o equivalente a mais de R$ 120 milhões por ano para assegurar seu GP, o mais caro do calendário atual da Fórmula 1.

A polêmica atual não é a primeira na qual Ecclestone se envolve por Putin. O dirigente já apoiou o veto russo à chamada “propaganda gay”, segundo o qual atletas homossexuais dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 (também disputados em Sochi) deveriam evitar manifestações públicas e proximidade com crianças.

“Ele não disse que é contra (homossexuais), apenas que não quer estas coisas divulgadas para uma audiência abaixo de 18 anos de idade”, disse Ecclestone à CNN. “Concordo completamente com estes sentimentos. Acho que, se você olhar um censo mundial, descobrirá que 90% do mundo concorda com ele”, completou.

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