Presidente sul-coreano acusa tripulação de barca que afundou de assassinato

O presidente sul-coreano, Park Geun-hye, disse nesta segunda-feira que as atitudes da tripulação de uma barca que afundou com centenas de pessoas a bordo equivaleram a assassinato. Sessenta e quatro pessoas morreram e 238 estão desaparecidas após a barca Sewol afundar na última quarta-feira. A maior parte das vítimas era crianças. O capitão Lee Joon-seok, […]

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O presidente sul-coreano, Park Geun-hye, disse nesta segunda-feira que as atitudes da tripulação de uma barca que afundou com centenas de pessoas a bordo equivaleram a assassinato.

Sessenta e quatro pessoas morreram e 238 estão desaparecidas após a barca Sewol afundar na última quarta-feira. A maior parte das vítimas era crianças.

O capitão Lee Joon-seok, 69 anos, e dois outros membros da tripulação foram presos na semana passada sob acusação de negligência, com promotores anunciando mais quatro prisões nesta segunda-feira.

Lee também foi acusado de “mudar excessivamente a rota sem desacelerar” enquanto atravessava um canal estreito.

Diversos membros da tripulação, incluindo o capitão, deixaram a barca enquanto esta afundava, antes dos passageiros, disseram testemunhas. Park disse que a deserção da tripulação equivalia a assassinato.

“Acima de tudo, a conduta do capitão e de alguns membros da tripulação foi insondável do ponto de vista do senso comum, e equivale a um assassinato que não pode ser tolerado”, disse.

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