Prefeitura planeja ações de prevenção da dengue para o verão 2015

Mesmo com o baixo número de notificações da dengue em Campo Grande (158) e o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti satisfatório, o que mantém a situação sob controle e tira a Capital do risco de uma epidemia no próximo ano, o prefeito Gilmar Olarte (PP) determinou atenção redobrada no período que […]

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Mesmo com o baixo número de notificações da dengue em Campo Grande (158) e o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti satisfatório, o que mantém a situação sob controle e tira a Capital do risco de uma epidemia no próximo ano, o prefeito Gilmar Olarte (PP) determinou atenção redobrada no período que antecede o verão, a fim de assegurar a tranquilidade à população campo-grandense. Neste contexto, o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém e técnicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), além da secretária municipal de Educação, Angela Brito, estiveram reunidos com Olarte esta tarde para a primeira reunião que discutiu o Plano de Trabalho de Contingência do Dengue/Chikungunya (doença viral com manifestações clínicas semelhantes à dengue).

Olarte reforçou durante o encontro, a necessidade de atuação neste período, para que na chegada do verão, considerado pelas autoridades o período mais delicado quando se fala de dengue, a população continue protegida da doença. “Não é porque os números estão baixos e as ações feitas corretamente pelo poder público, que podemos descuidar. É hora de lembrar a sociedade da importância da prevenção neste período. Isso porque nas estações quentes chove mais, portanto, há um acumulo de água mais significativo. Além disso, as altas temperaturas favorecem o desenvolvimento da larva para mosquito”, ressalta o prefeito.

O planejamento dos trabalhos de combate e prevenção à proliferação do Aedes aegypti, para o verão de 2015, tem como objetivo reduzir a infestação pelo mosquito e a incidência de dengue, detectar precocemente os casos, reduzir a letalidade de formas graves e detectar a entrada do Chikungunya em Campo Grande. A diretoria de Vigilância em Saúde da Sesau, Márcia Dal Fabro alerta que embora os números sejam baixos e o Lira apresentou redução de junho a julho, não livra a população de sua responsabilidade. “Temos que continuar dando atenção para o nosso quintal e os materiais que descartamos”, reforça. O último Lira, realizado entre os dia 30 de junho e 4 de julho deste ano, mostra que nenhuma região da Capital foi considerada em estado de alerta.

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