Prefeitura e empresa são responsáveis por impasse sobre prédio da Câmara, diz Mario Cesar

A Prefeitura de Campo Grande é responsável pelo pagamento do aluguel da sede da Câmara Municipal, disse na manhã desta terça-feira o presidente da casa, vereador Mario Cesar (PMDB), que responsabiliza a empresa dona do prédio pela atual indefinição sobre o prédio. O valor acumulado chega a R$ 18 milhões e há impasse sobre a […]

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A Prefeitura de Campo Grande é responsável pelo pagamento do aluguel da sede da Câmara Municipal, disse na manhã desta terça-feira o presidente da casa, vereador Mario Cesar (PMDB), que responsabiliza a empresa dona do prédio pela atual indefinição sobre o prédio. O valor acumulado chega a R$ 18 milhões e há impasse sobre a permanência dos parlamentares no imóvel.

Uma ação na Justiça dá prazo máximo até dia 24 de abril para que o prédio seja desocupado. A prefeitura, por sua vez, diz que está negociando a desapropriação para manter os vereadores no local.

O problema estaria no valor. Os donos do prédio, a Haddad Engenheiros Associados, acreditam que têm direito a cerca de R$ 30 milhões.

“Se ela (empresa dona do prédio) entende que vale R$ 30 milhões, vai ter problemas”, avalia o vereador. Ele relembra que a prefeitura tem R$ 7,3 milhões em caixa, referente a devoluções de duodécimo por parte da Câmara, e aponta este um valor suficiente para resolver a contenda.

A própria Haddad é vista por Mario Cesar como responsável pela situação atual. A empresa, diz, esperou 60 meses para reclamar na Justiça o aluguel atrasado.

Enquanto isso, a Câmara Municipal não tem muito que fazer, a não ser aguardar uma definição, aponta o presidente. Ele ressalta que o prédio já foi construído com as características ideais para abrigar o Legislativo do município, indicando que, em algum momento, ele teria de ser desapropriado para tornar-se efetivamente um espaço público.

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