Prefeitura da Capital terá que estudar proposta de ‘Quinta Gospel alternativa’

Restrição do município em permitir participação de outros grupos religiosos na Quinta Gospel foi discutida entre representantes da Prefeitura, MP, Câmara Municipal e de algumas religiões

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Restrição do município em permitir participação de outros grupos religiosos na Quinta Gospel foi discutida entre representantes da Prefeitura, MP, Câmara Municipal e de algumas religiões

A Prefeitura de Campo Grande deverá estudar uma alternativa para fazer uma ‘Quinta Gospel de outras religiões’ que não sejam as evangélicas. Uma eventual proposta deverá ser apresentada até meados de setembro.

Na manhã desta quinta-feira (21), a restrição do município em permitir participação de outros grupos religiosos na Quinta Gospel foi discutida entre representantes da Prefeitura, Ministério Público, Câmara Municipal e de algumas religiões.

A presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Juliana Zorzo, e o procurador municipal Fábio Leandro, ficaram com a incumbência de levar ao prefeito, Gilmar Olarte, a proposta de construir um evento mais abrangente. A informação consta em material divulgado pela assessoria do vereador Eduardo Romeo (PTdoB).

Na saída da reunião, pela manhã, Juliana Zorzo e Fábio Leandro disseram que a reunião não trouxe definições. A promotora Jaceguara Dantas da Silva Passos, que semana passada recomendou ao município que não restrinja a Quinta Gospel apenas aos grupos evangélicos, não falou publicamente sobre o assunto.

“Temos que ressaltar que a Quinta Gospel é um evento destinado aos campo-grandenses, custeado com o imposto de todos, inclusive dos que não têm religião, não somente do segmento evangélico. Não podemos admitir a ideia de que tenhamos que criar um evento, utilizando recurso público, para contemplar cada religião”, analisa o vereador, no texto enviado pela assessoria.

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