Prefeito eleito pelo PV reclama de distanciamento de direção estadual

O prefeito de Naviraí, Léo Matos (PV), veio para Campo Grande nesta quinta-feira (3) para entender os motivos pelos quais a direção estadual o distanciou do processo eleitoral deste ano. Segundo o gestor, tanto ele quanto o vereador Lucinei Bampi, não receberam o convite para a convenção que definiu o apoio ao Partido dos Trabalhadores, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O prefeito de Naviraí, Léo Matos (PV), veio para Campo Grande nesta quinta-feira (3) para entender os motivos pelos quais a direção estadual o distanciou do processo eleitoral deste ano. Segundo o gestor, tanto ele quanto o vereador Lucinei Bampi, não receberam o convite para a convenção que definiu o apoio ao Partido dos Trabalhadores, e questionam as razões de terem declinado da pré-candidatura de Bampi para deputado estadual.

“Na realidade, eu como prefeito e o Lucinei, como vereador, ficamos de fora do processo de convenção, estamos buscando informações, mas o partido virou as costas”, afirmou Matos.

Segundo o prefeito, o partido encaminha todo mês os boletos com a taxa referente à filiação, entretanto, não recebeu e-mail o convite para a convenção. Matos afirmou que já entrou em contato com o presidente estadual do Partido Verde, Marcelo Bluma, mas sem sucesso. “Não nos atendem, chama e ninguém atende, quando não está desligado”, disse. O prefeito também mandou mensagem de texto, mas não teve retorno.

De acordo com Léo Matos, único prefeito eleito no Estado pela legenda, o sentimento é de descrédito. “Estou decepcionado com o diretório estadual, que não teve a honradez de nos dar uma satisfação”, afirmou Matos.

Na tarde de hoje, o prefeito tentou novamente buscar informações, desta vez, pessoalmente na sede do partido. “Estive no diretório para falar com o Bluma, mas não apareceu”, contou.

O vereador Lucinei estava há dois anos trabalhando para lançar sua pré-candidatura para a Assembleia Legisaltiva, mas, não passou pela convenção, e também não soube dizer os motivos pela recusa.

Segundo Matos, esse distanciamento já dura há um ano, e estranha essa atitude. “Até um ano atrás não era assim, não sabemos o que aconteceu”, pontuou.

Em seu primeiro mandato como chefe do Executivo, Matos vai aguardar o término do processo eleitoral para decidir se permanece ou não na sigla. “Vou esperar o resultado das eleições, e levar a discussão para a nacional, e após uma decisão da estadual, vou definir se fico ou não no partido”, considerou o prefeito.

A reportagem entrou em contato, por telefone, com o presidente do partido no Estado, Marcelo Bluma, nas não atendeu até o fechamento da matéria.

Conteúdos relacionados