Perícia faz reprodução simulada de sessão de quimioterapia na Santa Casa

Reprodução simulada do atendimento na quimioterapia da Santa Casa de Campo Grande, feita na manhã desta quarta-feira (20) pela Polícia Civil e perícia técnica, serve para esclarecer eventuais dúvidas sobre os procedimentos, segundo a delegada Ana Claudia Medina. Ela comanda investigações sobre a morte de três pacientes, em meados de julho, submetidos a tratamento no local.

A delegada reafirma ainda ser precipitada qualquer afirmação sobre a causa da morte das pacientes, já que a investigação está na fase inicial e ainda há documentos sendo fornecidos pela Santa Casa. No entanto, a principal hipótese é de que tenha havido falha humana na manipulação dos medicamentos.

A reprodução simulada, como o próprio nome define, refaz todas as etapas das sessões de quimioterapia na Santa Casa. Ou seja, desde a chegada do paciente até o momento em que o remédio é ministrado.

Relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concluiu que a principal hipótese para as mortes foi a falha na manipulação. Os detalhes do levantamento não foram revelados, enquanto a delegada do caso classificou o documento como “mais uma peça no quebra-cabeça”, já que ele não é conclusivo.

A polícia já identificou, por exemplo, falhas no sistema de registro dos medicamentos manipulados. Exames em material recolhido dos corpos das vítimas, exumados na semana passada, também estão sendo feitos.