Para quebrar tabus, ‘Hora do Mamaço’ reúne dezenas de famílias em parque de Campo Grande

Movidos pelo objetivo de quebrar tabus criados em torno do ato de amamentar, dezenas de famílias se reuniram na tarde deste sábado (2), no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, para a terceira edição do projeto “Hora do Mamaço”. De acordo com Camila Zanetti, uma das organizadoras do projeto, o principal objetivo é alertar sobre […]

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Movidos pelo objetivo de quebrar tabus criados em torno do ato de amamentar, dezenas de famílias se reuniram na tarde deste sábado (2), no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, para a terceira edição do projeto “Hora do Mamaço”.

De acordo com Camila Zanetti, uma das organizadoras do projeto, o principal objetivo é alertar sobre a importância da amamentação infantil. “Queremos despertar a conscientização nas mães de todo o Brasil, afinal, amamentar é algo absolutamente espontâneo e normal que, além de trazer uma série de benefícios para a criança, ainda gera a proximidade entre mãe e filho”, disse.

Além do incentivo ao aleitamento, nesta edição estão sendo colhidas assinaturas para cobrar, no Congresso Nacional, Projeto de Lei que garanta apoio e segurança às mães que amamentam em público. Até o momento já foram coletadas 9.500 assinaturas.

A advogada Luana Carolina Lube, 29, afirma que um dos grandes problemas da amamentação em público é o machismo e o preconceito. “Muitas pessoas acreditam que amamentar é algo vulgar, e pensar assim é errado. Afinal, o seio não é um órgão sexual e sua função é justamente a de alimentar. Não é feio dar mama para seu filho, amamentar é tudo de bom, tanto para a criança, quanto para a mãe”, afirma.

A dona de casa Patrícia Gomes, 26, mãe de Alice Gomes, de quatro meses, conta que através da amamentação, a relação com sua filha se intensifica a cada dia. “No momento em que estou amamentando, sinto que minha filha está mais próximo a mim e sei que, além do elo emocional, isso tem grande importância na saúde da minha bebê, até porque todos os nutrientes que ela precisa estão no leite. Tendo esse cuidado, me sinto uma referência para outras mãe que não têm o mesmo pensamento”, analisa.

Embora seja um ato de extrema importância para as crianças, diversas mães apresentam dificuldades durante o processo de amamentação. Experiência pela qual passou a gestora de tecnologia da informação, Renata Muniz de 36 anos. “No começo é um desafio, a gente sente muita dor e incomodo, mas o amor unido com a responsabilidade nos faz continuar insistindo até se acostumar. O grande x da questão é não desistir”, ressaltou.

Clique aqui para participar do abaixo-assinado do Projetode Lei de Proteção à Mãe que Amamenta.

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