Para evitar dissidência, Dilma abre as portas do Planalto para aliados

A presidente Dilma Rousseff iniciou na segunda-feira (19) uma reaproximação com partidos da sua base aliada após a queda nas recentes pesquisas de intenção de voto. Dilma conversou com os presidentes do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), e do PRB, Marcos Pereira. Nos próximos dias, a presidente terá encontros com integrantes do PTB e do PP. […]

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A presidente Dilma Rousseff iniciou na segunda-feira (19) uma reaproximação com partidos da sua base aliada após a queda nas recentes pesquisas de intenção de voto. Dilma conversou com os presidentes do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), e do PRB, Marcos Pereira. Nos próximos dias, a presidente terá encontros com integrantes do PTB e do PP.

O apoio a Dilma, porém, enfrenta resistências internas nas legendas. Após o encontro no Palácio do Planalto, Nascimento disse que, se “tivesse que tomar a decisão pelo partido”, decidiria pelo apoio à reeleição.

“Mas quem decide é a convenção”, ressalvou, reconhecendo que existe uma grande divisão interna no PR. “O partido está totalmente indefinido. Tem uma dissidência muito forte. Não posso me antecipar e, assim, não dá para fazer um prognóstico agora.”

Apesar de ser da base do governo federal e ocupar o Ministério dos Transportes, com César Borges, uma parte do PR, capitaneada pelo líder do partido na Câmara, Bernardo Vasconcellos (MG), divulgou no fim de abril um manifesto – apoiado por 20 dos 32 deputados federais – defendendo a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Antes do encontro com Dilma, o presidente do PRB, Marcos Pereira, afirmou que o partido deve apoiar formalmente a reeleição, mas também ponderou que a decisão só será tomada na convenção nacional.

O problema, segundo ele, se concentra nas coligações com o PT para cargos proporcionais nos Estados. Conforme Pereira, as pesquisas “não vão influenciar” a decisão da sigla. “É um retrato momentâneo e temporário e ela (Dilma) já estancou a queda”, disse.

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