Olarte exonera coordenador de bens condenado há 2 meses por desvio de dinheiro
O coordenador do setor de gestão de serviços e bens da Prefeitura de Campo Grande Adriano Campoçano foi exonerado dois meses após decisão que o condenou por desvio de dinheiro público. Campoçano foi condenado em primeira instância a cinco anos de prisão por desvio de dinheiro do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do […]
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O coordenador do setor de gestão de serviços e bens da Prefeitura de Campo Grande Adriano Campoçano foi exonerado dois meses após decisão que o condenou por desvio de dinheiro público.
Campoçano foi condenado em primeira instância a cinco anos de prisão por desvio de dinheiro do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Apesar de a decisão ter sido emitida em 15 de agosto, Adriano Campoçano continuava ligado – até esta segunda-feira (13) – à Secretaria Municipal de Administração. Após reportagens veiculadas na mídia, a exoneração do servidor foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), de segunda-feira.
Em 19 de maio deste ano, Campoçano foi exonerado, por meio do Decreto n. 1.874, publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), do cargo em comissão que ocupava de Assessor-Técnico I, vinculado à Secretaria de Administração.
Na mesma publicação, por meio do Decreto n. 1.875, o prefeito nomeou Adriano para exercer o cargo de coordenador da Coordenadoria de Gestão de Serviços e Bens, cargo que ocupava até então. Os dois decretos são assinados pelo prefeito Gilmar Olarte e o secretário municipal de Administração Valtemir Alves de Brito.
Além de Campoçano, o MPE-MS (Ministério Público Estadual em Mato Grosso do Sul) propôs ação penal também contra seu cunhado, Alex Armôa Teixeira, funcionário público do TJ-MS, que teria armado o esquema de desvio.
Conforme a decisão do Tribunal de Justiça, os acusados e condenados – que inclui também os pais de Alex, Maria de Fátima Armôa Teixeira e Amaury Teixeira – entre novembro de 2000 e junho de 2007 teriam formado uma quadrilha para prática de peculato. O grupo desviou R$ 558.170,60 dos cofres públicos.
Segundo a decisão, o esquema teria sido executado por Alex Armôa, que se utilizou da qualidade de funcionário público. Com acesso ao sistema informatizado da Seção de Remuneração do Tribunal de Justiça para cadastro e lançamento de valores a juízes leigos e conciliadores, subtraiu o dinheiro público que beneficiou os pais de Alex e seu cunhado, Adriano Campoçano.
O Jornal Midiamax procurou, via celular e no gabinete, Valdemir de Brito, secretário da Secretaria Municipal de Administração, pasta a qual Adriano é vinculado, desde a tarde da segunda-feira (13), mas não teve retorno. Até o fechamento desta reportagem, a secretária do titular informou que Valdemir estava em reunião e não poderia atender a ligação.
O prefeito Gilmar Olarte também foi procurado pela equipe de reportagem, por meio da assessoria de comunicação, que informou, apenas, que o assunto deveria ser tratado com o secretário de Administração.
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