Obama autoriza voos de reconhecimento sobre a Síria
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou o início de voos de reconhecimento sobre a Síria para vigiar a ação dos jihadistas do grupo radical Estado Islâmico (EI) no país. Os voos de reconhecimento podem começar a qualquer momento. Serão realizados por diferentes aeronaves, entre elas “drones” (aviões não tripulados) e outros aviões especiais. […]
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou o início de voos de reconhecimento sobre a Síria para vigiar a ação dos jihadistas do grupo radical Estado Islâmico (EI) no país. Os voos de reconhecimento podem começar a qualquer momento. Serão realizados por diferentes aeronaves, entre elas “drones” (aviões não tripulados) e outros aviões especiais.
Esses voos de reconhecimento devem ser entendidos como um primeiro passo antes de futuros ataques aéreos sobre posições do Estado Islâmico na Síria — numa ação semelhante à que acontece há duas semanas no norte do Iraque. “Os voos são uma passagem significativa rumo à ação militar direta dos Estados Unidos na Síria, uma intervenção que poderia alterar o campo de batalha na guerra civil de três anos na nação”, afirmou o Pentágono.
De acordo com a rede britânica BBC, citando fontes oficiais do governo americano, Barack Obama “não tem a intenção” de notificar o presidente Bashar al-Assad sobre detalhes destes voos de reconhecimento. O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, já deixou claro que o governo só “permitirá” que os Estados Unidos ataquem os jihadistas dentro de suas fronteiras se for notificado previamente. “A Síria está preparada para cooperar e coordenar os esforços regionais e internacionais para combater o terrorismo, em linha com as resoluções da ONU e em respeito à soberania síria”, disse Ao Moualem. “Damos boas-vindas a qualquer país, incluindo Reino Unido e Estados Unidos, realizar ações contra o EI e a Frente al Nusra (filial da Al Qaeda na Síria), com plena coordenação prévia com o governo sírio”. Segundo o ministro, qualquer medida à margem de um acordo com as autoridades sírias será considerada uma “agressão” contra a Síria.
Esses voos de reconhecimento não seriam a primeira entrada dos Estados Unidos no espaço aéreo sírio sem autorização governo de Bashar al-Assad. Em julho deste ano, um grupo especial de forças americanas realizou uma operação de resgate (frustrada) para libertar reféns do EI, incluindo o jornalista James Foley, cuja morte foi divulgada num vídeo brutal pelo grupo jihadista na semana passada.
Apesar de agora enfrentarem um inimigo comum, Estados Unidos e Síria não devem estreitar suas relações. De acordo com a Casa Branca, o governo americano “não está interessado em tentar ajudar o regime do presidente Bashar Al-Assad”. Como diz o velho ditado, “o inimigo do meu inimigo não é meu amigo”.
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