No Pantanal, Marinha resgata homem baleado por arma de chumbinho
Um homem, de 42 anos, foi socorrido pelo resgate aéreo da Marinha nesta segunda-feira, 11 de agosto. Adenilson dos Santos limpava uma espingarda de chumbinho que disparou acidentalmente contra ele mesmo. Morador na região do Taquari, distante aproximadamente 45 quilômetros da área urbana de Corumbá, ele foi resgatado pelo helicóptero do 6º Distrito Naval, de […]
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Um homem, de 42 anos, foi socorrido pelo resgate aéreo da Marinha nesta segunda-feira, 11 de agosto. Adenilson dos Santos limpava uma espingarda de chumbinho que disparou acidentalmente contra ele mesmo. Morador na região do Taquari, distante aproximadamente 45 quilômetros da área urbana de Corumbá, ele foi resgatado pelo helicóptero do 6º Distrito Naval, de Ladário.
A vítima informou ao médico da Marinha, que o socorreu, que não sabia que a arma estava carregada no momento da limpeza e foi atingindo na garganta pelo disparo. Após receber o chamado da ocorrência, a equipe de Evacuação Aero Médica (EVAM) do 6º Distrito Naval foi até o local e encontrou Adenilson com muita dificuldade para respirar.
Na casa estavam, além da vítima, uma senhora que aparentava ser mãe de Adenilson, e duas crianças. O local, que já é de difícil acesso, se encontra alagado por conta da cheia do rio Paraguai.
Uma ambulância da Marinha o transportou da sede do 6º Distrito Naval, onde a aeronave pousou, para o pronto-socorro. Internado no hospital, Adenilson passou por uma pequena cirurgia para a retirada da munição e seu estado clínico é considerado bom.
“O valor de uma vida é algo intangível, quando é feito o resgate se pensa na vida e não no custo que [a operação aérea] pode ter. A Marinha está sempre pronta para salvar pessoas que estão em locais afastados e que correm risco de vida. O lema da Marinha é ‘Protegendo nossas riquezas e cuidando da nossa gente’, por isso estamos prontos a ajudar quando preciso”, disse ao Diário Corumbaense o contra-almirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho, comandante do 6° Distrito Naval.
Esse foi o 15° salvamento feito pela Marinha do Brasil em regiões de difícil acesso. O último chamado foi no dia 31 de julho, quando um homem que sofria de problemas cardíacos estava em estado grave, porém não resistiu e quando a equipe chegou ao local ele já havia morrido.
Entre junho e julho, a Marinha fez o resgate de três vítimas de ataque de cobra no Pantanal. O último deles foi no dia 14 de julho, quando um adolescente, morador na aldeia guató, foi socorrido pelos militares.
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