No 4º dia de greve, 84 agências bancárias ficam fechadas em Campo Grande e região

No quarto dia de greve dos bancários, aumentou o número de agências bancárias fechadas em Campo Grande e em cidades vizinhas nesta sexta-feira (3). De acordo com o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, há 84 agências fechadas. Os bancos fechados são Caixa Econômica Federal, sendo 20 agências em Campo Grande e quatro […]

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No quarto dia de greve dos bancários, aumentou o número de agências bancárias fechadas em Campo Grande e em cidades vizinhas nesta sexta-feira (3). De acordo com o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, há 84 agências fechadas.

Os bancos fechados são Caixa Econômica Federal, sendo 20 agências em Campo Grande e quatro no interior (Aquidauana, Anastácio, Anastácio, Jardim e Sidrolândia), Banco do Brasil, 19 agências na Capital e duas no interior (Jardim e Sidrolândia), HSBC, sete agências em Campo Grande e três no interior (Aquidauana, Jardim e Sidrolândia), Bradesco, oito agências em Campo Grande e três no interior (Aquidauana, Jardim e Sidrolândia), Itau, sete agências em Campo Grande e uma em Aquidauana, Santander, nove agências em Campo Grande, Safra, uma agência na Capital.

Nesta sexta, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) enviou ofício à Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) chamando a categoria para uma reunião às 17 horas, em São Paulo.

O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BNB também chamaram novas rodadas de negociações das reivindicações específicas para esta sexta-feira, às 18 horas.

Em greve desde terça-feira (30), os trabalhadores reivindicam, principalmente, o reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real; piso salarial de R$ 2.979; fim das metas abusivas e do assédio moral; vale-alimentação e refeição, cesta-alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês; auxílio-educação; gratificação de caixa e de função; e vale-cultura de R$ 112,50.

Na última negociação, no dia 27 de setembro, os bancários rejeitaram a proposta da Fenaban que previa um reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 8% para o piso salarial. Também foi oferecido auxílio-refeição de R$ 24,88, cesta-alimentação e décima terceira cesta de R$ 426,60, auxílio-creche de R$ 303,70 a R$ 355,02, entre outros benefícios.

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