Nelsinho responde a Evander sobre saúde e ambos discursam reclamando de ‘inverdades’
No bloco da livre escolha dos questionamentos entre candidatos, Evander Vendramini (PP) perguntou ao concorrente do PMDB ao governo estadual, Nelsinho Trad, como ele avalia a gestão da saúde em Campo Grande, onde os peemedebistas governaram por 16 anos – dois mandatos de Nelsinho sucederam outros dois do atual governador, André Puccinelli. O candidato do […]
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No bloco da livre escolha dos questionamentos entre candidatos, Evander Vendramini (PP) perguntou ao concorrente do PMDB ao governo estadual, Nelsinho Trad, como ele avalia a gestão da saúde em Campo Grande, onde os peemedebistas governaram por 16 anos – dois mandatos de Nelsinho sucederam outros dois do atual governador, André Puccinelli.
O candidato do PMDB disse ter sido uma honra suceder Puccinelli, “um prefeito que saiu com mais de 90% de aprovação da população”. “Todo mundo questionava, será que o Nelsinho vai dar conta?”, relembrou.
Nelsinho disse ter unido seu pessoal. “Formamos nosso time, com a nossa cara, trabalhamos em prol do desenvolvimento, avançamos em muitos setores, promovemos a tão falada mudança, a responsável, mudou para melhor”, discursou o peemedebista, dizendo ter concluído seu segundo mandato com um total de 1044 obras, com a prefeito tendo R$ 343 milhões em caixa.
Continuou falando que, em alguns anos de sua gestão, chegaram a ser aplicados 30% do orçamento do município em saúde. Falou sobre obras em 39 unidades de saúde, criação de três UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), contratações de médicos e a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) à Capital.
“A gente sabe como fazer e vamos fazer”, finalizou, antes de citar a construção de hospitais regionais em Dourados e Três Lagoas.
Na réplica, Vendramini disse que as afirmações de Nelsinho são inverdades. Lembrou que, “não fosse a gestão eficiente” do sucessor do peemedebista, Alcides Bernal, Campo Grande teria sofrido “problemas homéricos” por conta do alto índice de dengue na cidade, além de que a cidade estava sem contratos públicos para fornecimento de medicamentos.
Quando voltou a falar, na tréplica, Nelsinho disse ter sofrido “vendo as mentiras colocadas no debate de 2012 e essa é uma delas”. Segundo ele, foram (equipe de Bernal) reclamar sobre os contratos dos medicamentos três meses depois do início do governo.
“Cruzaram os braços, não fizeram nada na cidade”, concluiu Nelsinho. Finalizou dizendo estar ali para olhar adiante, “para um futuro melhor”. “Quem fez 1044 obras vai fazer cinco centro de exames, cinco centros de atendimento a mulher e a criança, revolucionar a questão da descentralização”, terminou.
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