Na véspera do Dia dos Professores, educadores cobram aumento acordado no governo de Nelsinho
Na véspera do Dia dos Professores, cerca de 200 educadores da REME (Rede Municipal de Ensino) fazem uma manifestação na frente da Prefeitura para cobrar reajuste acordado ainda no governo de Nelson Trad Filho. O aumento de 8,46% no salário dos professores, que hoje é de 1.564,97, faria com que o valor fosse para 1.697,37, […]
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Na véspera do Dia dos Professores, cerca de 200 educadores da REME (Rede Municipal de Ensino) fazem uma manifestação na frente da Prefeitura para cobrar reajuste acordado ainda no governo de Nelson Trad Filho. O aumento de 8,46% no salário dos professores, que hoje é de 1.564,97, faria com que o valor fosse para 1.697,37, fazendo com que Campo Grande passasse a cumprir a Lei do Piso Nacional.
Instituída em 16 de julho de 2008, a Lei do Piso Nacional, regulamenta o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Contudo, apesar de já ter sido promulgada há mais de 6 anos muitas cidades ainda não a cumpre. Campo Grande é uma delas.
Para se regularizar e cumprir a legislação, foi acordado ainda no governo de Nelson Trad Filho um aumento gradual até que se alcançasse o valor do piso. O aumento foi pago na gestão Nelsinho e na gestão de Alcides Bernal. Este ano, o aumento não foi pago e por isso os professores fazem a manifestação.
Professora há 22 anos, Franciane Vieira, é uma das manifestantes. Ela conta que se no próximo pagamento, que cai no primeiro dia útil do mês não vier o aumento acordado, eles vão entrar em greve. “Olha que belo presente de Dia dos Professores vamos ganhar”, acrescenta.
Desesperançosa, a professora Maria Lucia Brito, diz acreditar que não haverá acordo. “A gente não tem esperança. Acha que não vai ter acordo hoje”, conta.
Segundo os manifestantes, a prefeitura alega que não tem como dar o aumento por falta de orçamento. Conforme eles, o aumento implicaria em R$ 3,3 milhões a mais na folha de pagamento do município – 0,51% do total da folha.
Uma comissão formada pelos manifestantes está dentro do Paço Municipal para ser recebida pelo prefeito.
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