Na China, loja manda saco de cadáver para cliente que fez avaliação ruim do serviço
Um consumidor faz uma compra em uma loja on-line e decide qualificar a loja. Como não gostou do serviço, ele deu uma nota baixa ao vendedor. Até aí estaria tudo bem, se o lojista em questão não tivesse resolvido se vingar do cliente de uma forma um tanto macabra: mandando um saco de envolver cadáveres […]
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Um consumidor faz uma compra em uma loja on-line e decide qualificar a loja. Como não gostou do serviço, ele deu uma nota baixa ao vendedor. Até aí estaria tudo bem, se o lojista em questão não tivesse resolvido se vingar do cliente de uma forma um tanto macabra: mandando um saco de envolver cadáveres para a casa dele.
Segundo o “Shangai Daily”, isso aconteceu com um chinês de sobrenome Xue depois que ele avaliou mal a loja Quanzhou no site de compras Taobao.com. Xue comprou um sapato que foi entregue na casa dele três dias depois. Descontente com a qualidade do produto e com o tempo para a entrega, o chinês deu uma pontuação baixa e desagradou o lojista.
Primeiro foram mais de 80 ligações insistentes que só pararam quando ele conseguiu bloquear o número — que Xue descobriu ser da mesma província onde fica a loja em questão.
No dia 30 de agosto, de acordo com a reportagem, um pacote chegou à casa de Xue. Dentro dele, um saco preto do tipo usado para colocar cadáveres. O chinês descobriu que a encomenda, no valor de 38 yuans, foi feita no Taobao.com por uma conta anônima que indicava o endereço dele para a entrega.
A reportagem informava ainda que o Taobao confirmou nesta terça-feira que a conta anônima pertencia à Quanzhou — a loja em que Xue comprou os sapatos —, e que a suspendeu de seu site. O Taobao também disse ter orientado Xue a procurar a polícia caso a empresa insista em assediá-lo.
Presente às avessas
O saco de cadáver não foi a única forma de coagir Xue à qual a Quanzhou recorreu. Ele contou ao “Shangai Daily” que recebeu uma ligação de uma loja querendo confirmar a hora de entrega de uma geladeira na casa dele. Depois ele descobriu que o pedido havia sido feito pelo dono da Quanzhou, que tomou o cuidado de pedir que o pagamento fosse após a entrega, ou seja, Xue pagaria a conta.
A loja relatou que o pedido fora feito um dia antes por um homem que se dizia parente de Xue. Ao investigar o telefone fornecido no ato da compra, descobriu-se que, mais uma vez, era um número ligado à loja on-line.
De acordo com a reportagem, um funcionário da área de atendimento ao consumidor do Taobao disse que os consumidores devem manter uma cópia de todas as mensagens para provar casos de assédio.
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