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Na Capital, Samu recebe equipamentos de prevenção para atender pacientes com ebola

O Ministério da Saúde enviou nesta quinta-feira (28) a Campo Grande seis equipamentos de segurança para atendimento a pacientes com suspeita ou portadores do vírus ebola. A doença viral que afeta seis países da África preocupa autoridades sanitárias de todo o mundo. Porém, o coordenador do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Campo […]
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O Ministério da Saúde enviou nesta quinta-feira (28) a Campo Grande seis equipamentos de segurança para atendimento a pacientes com suspeita ou portadores do vírus ebola. A doença viral que afeta seis países da África preocupa autoridades sanitárias de todo o mundo. Porém, o coordenador do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Campo Grande Eduardo Cury pede tranquilidade a população.

Mato Grosso do Sul é um dos primeiros estados do Brasil a receber os equipamentos. Participante do grupo de estudos do Ministério sobre resgates, Cury diz que uma das avaliações feitas é sobre como lidar com a possibilidade da entrada da doença no país.

“Podemos dizer que a contaminação no Brasil seria raríssima devido as características de transmissão da doença e mesmo a forma como a pessoa é infectada. Mas como temos um aeroporto internacional, existe uma equipe do Samu preparada para qualquer eventualidade”.

De acordo com o médico, a contaminação é feita quando um ser humano faz ingestão de carne praticamente crua de animais infectados, principalmente o macaco. “A condição de miserabilidade de certos países africanos contribui com a contaminação, algo que seria raro aqui no Estado”.

Quando infectada, uma pessoa com ebola pode transmitir a doença através de fluidos corporais, como secreções do corpo, como sanguíneas, oculares e pelo suor.

“Só que adquirir a doença não é tão simples e fácil. É preciso muito contato com essas secreções e condições desfavoráveis, como imunidade muito baixa e desnutrição, por exemplo. Não se deve instalar o pânico na população por isso”, explicou o médico.

Em Campo Grande, pessoas que estiveram nos países africanos e que possam ter sintomas da doença, como inicialmente características de resfriado, sangramento intenso e espontâneo e dores incomuns, serão encaminhadas para o centro de referência que será o hospital da mulher das Moreninhas.

“É preciso lembrar que essas medidas são preventivas e não há motivo para alarde”, reforça Cury.

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