Mulher é detida após queimar bandeira em desfile cívico no Rio
Pelo menos três pessoas tinham sido levadas para a delegacia durante uma manifestação que acontecia no Centro do Rio, por volta das 12h30 deste domingo (7), após a realização do desfile cívico-militar na Avenida Presidente Vargas. Um dos manifestantes foi detido após queimar a bandeira do Brasil e outro foi levado para a delegacia por […]
Arquivo –
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Pelo menos três pessoas tinham sido levadas para a delegacia durante uma manifestação que acontecia no Centro do Rio, por volta das 12h30 deste domingo (7), após a realização do desfile cívico-militar na Avenida Presidente Vargas. Um dos manifestantes foi detido após queimar a bandeira do Brasil e outro foi levado para a delegacia por desacato. Os participantes do “Grito dos Excluídos”, movimento formado por organizações sociais e sindicais, se concentrou na Rua Uruguaiana e seguiu até a Central do Brasil. Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas participam do ato.
Diversas ruas da região foram interditadas para as realização do evento. Por volta das 12h40, tinham sido liberadas a Avenida Rio Branco, sentido Aterro, a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Candelária, entre a Avenida Passos e a Avenida Rio Branco e a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido Praça da Bandeira. As pistas centrais da Avenida Presidente Vargas permaneciam interditadas, do prédio dos Correios até a Avenida Rio Branco, em ambos os sentidos.
Mais cedo, logo depois do começo do evento, um grupo de manifestantes também chegou a fazer um protesto em uma das pistas da Avenida Presidente Vargas, mas se dispersou cerca de uma hora depois. Os ativistas seguravam cartazes contra o fascismo e criticavam gastos públicos com segurança. Segundo a polícia, não houve registro de confrontos.
Por volta das 9h30, policiais militares chegaram a montar uma barreira e revistavam pedestres na Rua Praça da República, Centro do Rio. Os agentes, que vieram de batalhões da região e contavam com o apoio do Batalhão de Choque, revistavam mochilas, bolsas e paravam todos os pedestres nas imediações do Arquivo Nacional. Do outro lado da praça, outro cordão de isolamento foi montado, mas nesse local o acesso da população era bloqueado. No desfile do ano passado um grande protesto provocou tumulto durante o desfile do Sete de Setembro no Centro, quando manifestantes chegaram a invadir o desfile.
Aproximadamente 3 mil militares, 500 civis e 500 estudantes participaram do desfile. O evento contou com representações da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), escolas militares e entidades civis. Carros de combate, viaturas militares, motocicletas e tropas a cavalo atraíram a atenção do público.
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