Mochi diz que insatisfeitos com planos de salários da Agepen são poucos servidores

O deputado estadual Junior Mochi (PMDB) não concorda que a insatisfação com o Plano de Cargos e Salários dos servidores da Agência de Estado de Administração Penitenciária (Agepen) seja geral. Para o deputado, apenas 292 servidores são contra o projeto votado e aprovado nesta quinta-feira (3) em sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do […]

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O deputado estadual Junior Mochi (PMDB) não concorda que a insatisfação com o Plano de Cargos e Salários dos servidores da Agência de Estado de Administração Penitenciária (Agepen) seja geral. Para o deputado, apenas 292 servidores são contra o projeto votado e aprovado nesta quinta-feira (3) em sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

“Não é a maioria que está insatisfeita com o projeto, que precisou ser votado porque parte dos servidores ficariam desenquadrados e perderiam a função”, explicou.

O parlamentar disse que há uma limitação temporal para a votação do Plano, mas não há para a alteração dele. “Por isso será criada uma comissão para discutir a situação”, analisou.

O presidente da Assembleia, Jerson Domingos, garantiu que não haverá perdas salariais para os servidores. “O plano foi aprovado, mas se houver traição por parte do governo nós tomaremos providências”, garantiu Jerson.

Segundo o presidente da Agepen, Mauro Cesar Santos, os coronéis estariam pressionando os funcionários comissionados a aceitarem a votação do projeto. “Queremos um plano que seja substancialmente proveitoso para a categoria e por isso não podemos discutir agora”, defendeu.

O presidente diz que muitos dos 1,2 mil funcionários na Agepen seriam prejudicados na estabilidade da carreira com a avaliação periódica da carreira, inclusive no estágio probatório, uma das propostas do plano.

“Outro ponto é com relação a remuneração. O curso de pós graduação acabaria reduzindo o salário dos servidores. Essa é uma pegadinha que o governador quer fazer? Porque seria um plano onde os servidores com especialização teriam o salário menor”, questionou.

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