Mochi contesta notícia do MPF sobre perda de mandato e diz que ‘não há fato novo’

O deputado estadual Junior Mochi (PMDB) estranhou a veiculação de notícia, no site do Ministério Público Federal, sobre uma derrota do parlamentar em processo que tramita no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). Conforme as informações do MPF, o peemedebista está condenado à perda dos direitos políticos por oito anos, inclusive perda do mandato, […]

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O deputado estadual Junior Mochi (PMDB) estranhou a veiculação de notícia, no site do Ministério Público Federal, sobre uma derrota do parlamentar em processo que tramita no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). Conforme as informações do MPF, o peemedebista está condenado à perda dos direitos políticos por oito anos, inclusive perda do mandato, e multa de R$ 6,5 milhões.

Mochi ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, durante sessão na manhã desta terça-feira, para dizer que sua assessoria jurídica entrou em contato com o MPF depois de ele ter sido avisado da publicação. “Não há fato novo para embasar a matéria”, pontuou.

Ainda conforme o parlamentar, a assessoria de comunicação do MPF teria se prontificado a alterar informações do texto. Disse, também, ter tentado acessar o link da notícia na manhã desta terça, ao passo que a página aparecia como inexistente.

No site do MPF, a notícia está no ar, constando uma atualização feita às 11h57 desta terça-feira. Até o fechamento deste texto, a reportagem havia tentado, por duas vezes, contato telefônico com a assessoria de comunicação do MPF, sem sucesso.

O processo no TRF-3 é referente a irregularidades apontadas na obra do aterro sanitário de Coxim quando, na época, Mochi era prefeito do município. Além dele, conforme o MPF, tiveram recursos negados, além do parlamentar, Getúlio Neves da Costa Dias, na época secretário municipal de Desenvolvimento e Infraestrutura, e a empresa Tocmax.

Mochi disse, na tribuna da Assembleia, que foi firmado TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público Estadual, acordando pela interrupção da obra. O problema seria a falta da licença de operação, não obtida nos órgãos competentes para o andamento dos trabalhos. O peemedebista explicou, ainda durante seu discurso, que continua recorrendo das acusações. O último recurso, comenta, foi impetrado na semana passada, ainda sem decisão por parte do TRF.

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