Militares colocam 30 mil homens para garantir ordem em MS e em outros 12 Estados

O trabalho implica frota de aeronaves de transporte, entre as quais helicópteros, embarcações leves e médias, caminhões e veículos leves.

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O trabalho implica frota de aeronaves de transporte, entre as quais helicópteros, embarcações leves e médias, caminhões e veículos leves.

O contingente estimado em até 30 mil militares, da Marinha, Exército e Aeronáutica, vai trabalhar no apoio logístico em 88 locais em Mato Grosso do Sul, Acre, Amazonas, Roraima e Amapá. Além disso, a ação GLO, da garantia da lei e da ordem, é exigida em 207 cidades no Rio de Janeiro, Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará, Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.

O trabalho implica frota de aeronaves de transporte, entre as quais helicópteros, embarcações leves e médias, caminhões e veículos leves. Ontem à tarde, fontes da Aeronáutica admitiam a possibilidade de – em caso grave, como o risco de violência – a Força Aérea ativar os seus drones, aviões sem piloto, para uma discreta vigilância das áreas consideradas de risco ou tensão.

O olho eletrônico do equipamento pode observar tudo em um raio de 250 quilômetros e a 5,5 mil metros. A princípio, permanece no ar durante nove horas. Se necessário, pode estender esse tempo a até 16 horas ininterruptas.

A noite não é um problema: o Veículo Aéreo Não Tripulado, o Vant, da Força Aérea Brasileira (FAB), utiliza sistemas eletrônicos de visão noturna que permitem captar imagens em ambientes sem luz, mesmo em dias chuvosos, de neblina intensa, ou debaixo da copa das árvores. O principal drone brasileiro veio de Israel.

É um Hermes-450 fabricado pela Elbit Systems. O Esquadrão Horus mantém quatro dessas aeronaves. Podem ser deslocados, discretamente e em poucas horas, para qualquer ponto do território nacional.

Os Vants da FAB não levam armas. A autonomia permite que apenas duas aeronaves atuem ininterruptamente sobre uma determinada área. Com 10,5 metros de envergadura e 6,1 metros de comprimento, os Vants são pintados de cinza claro como recurso de camuflagem. São silenciosos.

O RQ-450 é comandado por uma dupla de oficiais que permanece em uma cabine no solo, eventualmente instalada a quilômetros de distância da zona de verificação, com monitores digitais e instrumentos de controle – joysticks, mouse, teclados.

Não são as máquinas de reconhecimento mais novas do arsenal. Em marco, o Comando da Aeronáutica anunciou a aquisição de um modelo H-900, avaliado em US$ 8 milhões, para o trabalho na Copa. Pode voar até 36 horas a nove mil metros. Maior e com mais recursos eletrônicos, é do mesmo tipo aplicado por Israel sobre a Faixa de Gaza.

O contingente contempla também o efetivo de 2,5 mil combatentes que atua no Complexo da Maré, comunidade favelada do Rio ocupada pelas forças armadas e pela polícia há cinco meses.

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