Mediação entre Palmeiras e WTorre sobre Arena caminha para o fracasso
Palmeiras e WTorre estão a um passo de ir à arbitragem para resolver o impasse que envolve o novo estádio do clube. A mediação, que visava a evitar o procedimento mais extremo, não rendeu frutos. A última reunião para tentar solucionar o problema, marcada para o início deste ano, deve até ser cancelada. As duas […]
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Palmeiras e WTorre estão a um passo de ir à arbitragem para resolver o impasse que envolve o novo estádio do clube. A mediação, que visava a evitar o procedimento mais extremo, não rendeu frutos. A última reunião para tentar solucionar o problema, marcada para o início deste ano, deve até ser cancelada.
As duas partes estão irredutíveis e a arbitragem já é vista como inevitável tanto dentro do clube quanto na construtora. O diálogo sobre a comercialização das cadeiras, principal divergência, praticamente não evoluiu e ninguém quer abrir mão de seus pontos de vista sobre o tema.
O curioso é que ambas as partes trabalham com a certeza de que estão cobertas do ponto de vista jurídico. A defesa do Palmeiras trabalha com uma leitura mais literal do que está explícito no contrato, enquanto a construtora insiste em apontar brechas que possam lhe dar sustentação em seus argumentos.
Clube e construtora estão atravessando uma mediação sobre pontos conflitantes no contrato da obra. É a última tentativa amigável antes de o caso ir para a arbitragem, que tem o mesmo valor de uma decisão do Poder Judiciário. Palmeiras e WTorre vivem um dilema em várias questões. A principal deles é no que se refere à divisão dos direitos de comercialização das cadeiras e da receita proveniente delas. Caso não haja um entendimento, a questão será levada para o conselho de arbitragem.
A Arena deverá custar no total R$ 500 milhões, superando em R$ 200 milhões a conta inicial. Até o início deste ano, a conta já estava estimada em R$ 350 milhões. A previsão inicial de término da obra também não foi cumprida, já que o estádio deveria ter sido entregue no segundo semestre de 2013.
A seguradora Allianz pagou R$ 300 milhões para dar o nome ao estádio palmeirense por 20 anos. A tendência é que esse vínculo seja renovado por mais 10 anos, que é o prazo que a WTorre terá controle da casa alviverde. O estádio terá capacidade para até 45 mil torcedores em dias de jogos, e até 55 mil pessoas em eventos e shows.
Procurada pela reportagem para dar uma posição, a WTorre não se manifestou sobre o assunto. O Palmeiras, por sua vez, mantém a política de “não comentar assuntos internos pela imprensa”.
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